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Estado escolhe BCP, CGD, UBS e Credit Suisse para IPO da REN
Estado já escolheu os bancos que vão assessorar o IPO da Rede Eléctrica Nacional (REN). O BCP, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Credit Suisse e o UBS são as instituições bancárias escolhidas para montar a dispersão em bolsa dos activos da REN, que deve
O Estado já escolheu os bancos que vão assessorar o IPO da Rede Eléctrica Nacional (REN). O BCP, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Credit Suisse e o UBS são as instituições bancárias escolhidas para montar a dispersão em bolsa dos activos da REN, que deverá estar concluída até ao final do ano, avançou hoje José Penedos, presidente da empresa, aos jornalistas, à margem da conferência que esta tarde estar a decorrer no Porto sobre estratégia nacional para a energia.
Sobre o valor da participação que será dispersa José Penedos escusou-se a revelar essa informação, afirmando apenas que o Estado não precisa da maioria do capital da REN para a controlar.
«O Estado controla a REN por via dos contratos de concessão de transportes de electricidade e gás e também através da regulação sectorial.Como tal não precisa do controlo accionista», disse José Penedos.
O presidente da REN lembrou ainda que no âmbito desta operação nenhum accionista individual poderá vir a ter mais de 10% do capital da REN. No caso de serem agentes do sector eléctrico o limite máximo é de 5%. Isto faz com que a EDP tenha de vender parte dos 25% que hoje detém na REN.
Sobre o Mibel, José Penedos afirmou: «não se pode dizer que é por falta de interligação das redes de electricidade portuguesa e espanhola que não se faz o Mibel». Estas declarações foram feitas a propósito de críticas que têm surgido sobre os atrasos do arranque operacional do Mibel.