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Espanha investiga perdas dos clientes do Santander com fraude de Madoff

O Ministério Público espanhol está a investigar o Banco Santander sobre as perdas superiores a 2,3 mil milhões de euros relacionadas com investimentos dos seus clientes em fundos geridos por Bernard Madoff. O gestor de fundos Oddo está a processar a UBS para tentar recuperar 30 milhões de euros relacionados com perdas da mesma fraude.

13 de Janeiro de 2009 às 09:29
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O Ministério Público espanhol está a investigar o Banco Santander sobre as perdas superiores a 2,3 mil milhões de euros relacionadas com investimentos dos seus clientes em fundos geridos por Bernard Madoff. O gestor de fundos Oddo está a processar o UBS para tentar recuperar 30 milhões de euros relacionados com perdas da mesma fraude.

A notícia é avançada hoje pelo “Wall Street Journal” que adianta que os responsáveis espanhóis querem saber detalhes sobre a relação do banco com a empresa de Madoff e quando é que o Santander teve conhecimento dos problemas relacionados com os fundos do responsável.

Os clientes do Santander perderam 2,3 mil milhões de euros devido à fraude de Madoff e o banco perdeu 17 milhões de euros.

O Banco Santander terá tentado levantar grande parte do dinheiro que estava aplicado na empresa Madoff Investment Secutirites antes do escândalo ter rebentado.

No dia 29 de Dezembro, o “El Confidencial” noticiou que Rodrigo Echenique, representante do Santander, encontrou-se com Madoff com o objectivo de recuperar grande parte do dinheiro do banco espanhol antes de ter rebentado o escândalo, o que mostra que poderia haver suspeitas das actividades que estavam a ser conduzidas pela empresa de Madoff.

Oddo processa UBS para tentar recuperar 30 milhões de euros

A gestora de fundos Oddo & Cie processou o UBS para tentar recuperar 30 milhões de euros perdidos alegadamente com a fraude de Madoff.

A empresa terá vendido as acções que detinha num fundo gerido pela empresa Madoff a 4 de Novembro, mais de um mês antes de Bernard Madoff ter sido acusado de fraude, e nunca recebeu o dinheiro proveniente da venda, revela a Bloomberg que cita um porta.voz da gestora.

O UBS era o banco de custódia e alegadamente não terá feito o pagamento porque precisava de assegurar que qualquer acção que tomasse era do interesse de todos os investidores , segundo um responsável da empresa de advogados que está a representar o banco.

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