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ERSE lança simulador “online” para pequenos consumidores de electricidade

A ERSE vai disponibilizar no seu “site” um simulador de potência contratada, sendo que esta rubrica representa cerca de 10% da factura mensal dos consumidores domésticos. A potência contratada é o valor máximo do consumo instantâneo que é permitido a uma

28 de Maio de 2007 às 14:31
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A ERSE vai disponibilizar no seu "site" um simulador de potência contratada, sendo que esta rubrica representa cerca de 10% da factura mensal dos consumidores domésticos. A potência contratada é o valor máximo do consumo instantâneo que é permitido a uma instalação.

Os consumidores domésticos pagam na potência contratada cerca de um terço do custo das redes. Os restantes custos são recuperados noutros preços (energia e termo fixo).

Os custos de interesse geral incluem o sobrecusto da produção de origem renovável, a convergência tarifária nas Regiões Autónomas, a remuneração dos terrenos das centrais, os mercados grossistas, entre outros custos.

O novo instrumento de apoio ao consumidor lançado pela ERSE – Entidade Regulador dos Serviços Energética, no âmbito do dia Mundial de Energia, que se comemora amanhã, tem como "principal objectivo permitir a cada consumidor estimar o valor da potência a contratar com o seu distribuidor de energia eléctrica mediante o conhecimento dos seus principais equipamentos de utilização de energia eléctrica e a sua utilização habitual", explica o regulador em comunicado.

O simulador de potência contratada permite a cada consumidor estimar o valor da potência a contratar com o seu distribuidor de energia eléctrica mediante o conhecimento dos seus principais equipamentos de utilização de energia eléctrica e a sua utilização habitual.

Para os clientes em Baixa Tensão Normal (BTN), a potência contratada é definida por escalões e as instalações possuem um dispositivo de controlo de potência. Esse equipamento limita o consumo instantâneo da instalação ao valor máximo definido pela potência contratada.

Dicas do regulador

A potência a contratar por cada consumidor deve permitir uma utilização normal dos seus equipamentos eléctricos mas, uma vez que corresponde ao pagamento de um termo fixo na tarifa de energia eléctrica, não deve ser escolhido um valor demasiado elevado.

A escolha de valores de potência contratada superiores às necessidades dos consumidores conduz ao pagamento por esses consumidores de uma factura de electricidade mais elevada e também a um desnecessário sobredimensionamento das redes de distribuição de energia eléctrica.

A escolha dos equipamentos eléctricos e das respectivas características é assistida pelo simulador sendo sugeridos valores padrão para a potência máxima de cada tipo de equipamento. Todavia, cada consumidor poderá alterar os valores sugeridos caso conheça com pormenor as características eléctricas dos equipamentos que possui.

"Na definição dos cenários de utilização, o consumidor deve ter em mente quais os equipamentos que pretender poder ligar simultaneamente, pensando em particular em momentos típicos de utilização (as manhãs, as horas das refeições, o serão, ou outros cenários). Por exemplo, é pouco provável que o consumidor pretenda ligar simultaneamente uma ventoinha e um aquecimento de irradiação a óleo na mesma divisão", diz a ERSE.

Em face dos resultados, o consumidor deve comparar o valor obtido com a sua potência contratada actual e, caso o deseje, comunicar ao seu distribuidor que pretende alterar o valor de potência contratada. Essa alteração não tem custos para o consumidor, recomenda ainda o regulador.

A ERSE dá o exemplo de uma familia, que representa cerca de 3 milhões de consumidores portugueses que tendo uma potência contratada de 6,9 kVA consome mensalmente 156 kWh.

Se essa familia escolher um escalão de potência mais baixo, por exemplo de 3,45 kVA, sem prejudicar as suas necessidades de consumo, uma vez que não utiliza muitos equipamentos eléctricos em simultâneo, a sua factura desce de 30,6 euros para 23,66 euros mensais, poupando 6,95 euros por mês.

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