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Energias do Brasil espera ganhar licitação de três novas hidroeléctricas

A Energias do Brasil, subsidiária da EDP para o mercado brasileiro, espera conseguir engrossar o «portfolio» de activos de geração em mais três novas hidroeléctricas no âmbito da licitação que vai ocorrer, em Dezembro próximo, cujo caderno de encargos foi

26 de Outubro de 2005 às 17:29
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A Energias do Brasil, subsidiária da EDP para o mercado brasileiro, espera conseguir engrossar o «portfolio» de activos de geração em mais três novas hidroeléctricas no âmbito da licitação que vai ocorrer, em Dezembro próximo, cujo caderno de encargos foi publicado ontem.

Em declarações ao Jornal de Negócios Online, António Martins da Costa, presidente executivo da Energias do Brasil, revelou que a Energias do Brasil «está muito empenhada nas licitações de energia nova de Dezembro», não tendo sido alterada a sua estratégia em decorrência da desistência do Governo brasileiro em não licitar quatro das 17 hidroeléctricas que estavam previstas, uma das quais que despertou interesse à participada da EDP.

«Não muda nada a nossa estratégia. Estamos preparados para vários cenários. Mas achamos que das três que sobram temos muitas possibilidades de as ganhar», ressaltou, confiante, o executivo português, em conversa telefónica.

O responsável da Energias do Brasil não quer detalhar os alvos das ofertas na licitação, mas sabe-se que Ipueiras, uma das hidroeléctricas que ainda não recebeu licença ambiental e fica entre as duas actuais centrais da empresa no Rio Tocatins (Lajeado e Peixe Angical) será uma das apostas.

A vontade já expressa pela companhia é aumentar a exposição na área de produção eléctrica que neste último trimestre, por exemplo, representou 3,5% das receitas líquidas, um valor considerado baixo pela empresa.

Martins da Costa lembra que a participação no concurso será feita em consórcio com a empresa estatal Furnas do grupo Eletrobrás, conforme já foi amplamente noticiado.

A lista dos projectos que ,serão licitados foi, assim, reduzida, para 13 centrais e dessas, oito, têm ainda o licenciamento ambiental condicionado. Caso não tenham autorização ambiental, até 10 dias, esses projectos serão excluídos da licitação.

A Energias do Brasil tem actualmente capacidade instalada de 531 MW, esperando duplicar essa capacidade já em 2006, com a entrada em funcionamento da hidroeléctrica Peixe Angical e ampliação de pequenas centrais hidroeléctricas.

*Correspondente em São Paulo

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