Notícia
Encontro com Godinho no BCP "foi fortuito"
Armando Vara afirmou esta noite, em entrevista à RTP, que o encontro com Manuel Godinho - principal arguido no processo "Face Oculta" - "foi fortuito".
10 de Dezembro de 2009 às 22:21
Armando Vara afirmou esta noite, em entrevista à RTP, que o encontro com Manuel Godinho - principal arguido no processo "Face Oculta" - "foi fortuito".
No que toca aos factos de que é acusado, disse que nunca teve qualquer informação de que Manuel Godinho ganhava concursos ilicitamente, mas confirmou que ambos se encontraram no BCP. “Foi um facto fortuito”, disse, adiantando que Manuel Godinho estava perdido e queria saber onde ficava a EDP.
Armando Vara admite que colocou Manuel Godinho em contacto com Paiva Nunes (Manuel Godinho é o principal arguido do processo, ao passo que Paiva Nunes, da EDP Imobiliária, também é um dos envolvidos), mas sustentou que pôr pessoas em contacto umas com as outras faz parte do seu trabalho no banco.
Quanto aos fundamentos de quem o acusa, diz que há “criações mentais”. “Não há provas que demonstrem que eu pedi ou recebi qualquer dinheiro ao empresário em questão [Manuel Godinho]. E a fundamentação é toda baseada em raciocínios, em criações mentais das pessoas que estão à frente do processo”, acusou Armando Vara. “Não sei se há um erro grosseiro [na acusação]. Sinto que há aqui uma certa tendência para não levar o trabalho até ao fim. E como não há elementos suficientes para que aquela pessoa passe a ser culpada em tribunal, o melhor é deixar sair o que há para a opinião pública. Isto é um facto muito grave para a Justiça portuguesa”, disse Armando Vara.
Sobre o seu regresso ao BCP, diz que não irá voltar para a vice-presidência enquanto continuar indiciado no âmbito do processo. Ainda assim, diz que está disponível para exercer outras funções, algo a definir com o banco. “Não há nenhum impedimento legal quanto ao meu regresso”, sublinhou.
Na entrevista à RTP, Armando Vara referiu ainda que não era o responsável no BCP pela atribuição de crédito ao jornal "Sol", ao contrário do que o director do semanário, José António Saraiva, afirmou à revista "Sábado".
No que toca aos factos de que é acusado, disse que nunca teve qualquer informação de que Manuel Godinho ganhava concursos ilicitamente, mas confirmou que ambos se encontraram no BCP. “Foi um facto fortuito”, disse, adiantando que Manuel Godinho estava perdido e queria saber onde ficava a EDP.
Quanto aos fundamentos de quem o acusa, diz que há “criações mentais”. “Não há provas que demonstrem que eu pedi ou recebi qualquer dinheiro ao empresário em questão [Manuel Godinho]. E a fundamentação é toda baseada em raciocínios, em criações mentais das pessoas que estão à frente do processo”, acusou Armando Vara. “Não sei se há um erro grosseiro [na acusação]. Sinto que há aqui uma certa tendência para não levar o trabalho até ao fim. E como não há elementos suficientes para que aquela pessoa passe a ser culpada em tribunal, o melhor é deixar sair o que há para a opinião pública. Isto é um facto muito grave para a Justiça portuguesa”, disse Armando Vara.
Sobre o seu regresso ao BCP, diz que não irá voltar para a vice-presidência enquanto continuar indiciado no âmbito do processo. Ainda assim, diz que está disponível para exercer outras funções, algo a definir com o banco. “Não há nenhum impedimento legal quanto ao meu regresso”, sublinhou.
Na entrevista à RTP, Armando Vara referiu ainda que não era o responsável no BCP pela atribuição de crédito ao jornal "Sol", ao contrário do que o director do semanário, José António Saraiva, afirmou à revista "Sábado".