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EDP reorganiza participação de 22% na Companhia de Electricidade de Macau

A Electricidade de Portugal anunciou hoje que concretizou a venda de 2,06% no capital da Companhia de Electricidade de Macau, no âmbito de um processo de reestruturação accionista da empresa, findo o qual a participação da EDP se manterá em redor dos 22%.

31 de Julho de 2003 às 18:48
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A Electricidade de Portugal anunciou hoje que concretizou a venda de 2,06% no capital da Companhia de Electricidade de Macau, no âmbito de um processo de reestruturação accionista da empresa, findo o qual a participação da EDP se manterá em redor dos 22%.

Num comunicado a eléctrica nacional afirma que concretizou hoje a venda de 2,06% na sua participada CEM, à sociedade China Power International Holding, uma subsidiária da China Power Investment Corporation.

«Esta operação foi realizada em conjunto com outros dois accionistas da CEM (a IP Holding e a Sino French Energy Development Company), tendo, na globalidade, sido alienadas acções correspondentes a 6% do capital da CEM, por um valor total de 36,3 milhões» de dólares (32 milhões de euros), refere a empresa.

A CEM é a entidade concessionária da produção, distribuição, importação, exportação e comercialização de electricidade em Macau, e antes desta operação era controlada em 45% pelo Sino-French Energy Development Company Limitede, em 45% pelo denominado Grupo Sino-Português, estando o restante capital nas mãos do Região Administrativa Especial de Macau e outros accionistas individuais.

O Grupo Sino-Português é controlado directamente em 5% pela EDP Investimentos, em 20% pela Sogeste e pela IP Holding e Companhia de Investimentos Panasonic, cada uma com 10%.

A EDP, que controla 85% da Sogeste, afirma que comprou os restantes 15% à Caixa Geral de Depósitos.

A EDP acrescenta ainda que concretizar, até meados de Setembro próximo, um negócio com condições económicas equivalentes às da transacção realizada com a China Power International Holding, através do qual adquirirá uma participação adicional no capital da CEM, cuja dimensão se encontra dependente da eventual participação dos restantes accionistas do Grupo Sino-Português nesse negócio.

Assim, a EDP, que antes desta reorganização tinha, directa e indirectamente cerca de 22% do capital da CEM, passará, após a conclusão das operações anunciadas, a deter «uma participação correspondente, no mínimo, a 21,10% ou, no máximo, a 22,13% do capital social da CEM», explica a empresa.

A EDP fechou a descer 1,01% para os 1,97 euros.

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