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EDP prevê investir 1,8 mil milhões na produção e comercialização

A EDP prevê no seu plano estratégico investir 1,8 mil milhões de euros até 2010, sendo que dois terços do capex será direccionado para novas centrais. A empresa estima que por cada subida de um dólar no “brent”, a margem bruta de produção aumente 5 milhõe

22 de Janeiro de 2007 às 10:42
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A EDP prevê no seu plano estratégico investir 1,8 mil milhões de euros até 2010, sendo que dois terços do capex será direccionado para novas centrais. A empresa estima que por cada subida de um dólar no "brent", a margem bruta de produção aumente 5 milhões de euros. O mercado ibérico deverá crescer 3%, acima da União Europeia.

A Energias de Portugal (EDP) [EDP] apresentou hoje o seu plano estratégico com metas até 2010.

A nível do capex (despesas em capital), a eléctrica estima um investimento de 1,8 mil milhões de euros no período de 2007 a 2010, só no negócio da produção e comercialização.

A empresa prevê "dois terços do capex focado em novas em centrais eléctricas" e no final de 2010, espera uma nova diversificação nas fontes de produção de energia, com a produção através das centrais de ciclo combinado (CCGT) a aumentar o peso de 14% para os 26%.

De acordo com a empresa, a CCGT "é a tecnologia preferida para a expansão de capacidade convencional para cobrir o aumento da procura".

Nesta apresentação que está ser feita a analistas e publicada na CMVM, a empresa traça uma análise se sensibilidade do negócio face ao petróleo.

A empresa liderada por António Mexia prevê que em 2010 a o "brent" [CO1] esteja a cotar nos 50 dólares por barril. "Neste cenário, a alteração na margem bruta da produção ibérica da EDP pela volatilidade do preço do petróleo será 5 milhões de euros por 1 dólar por barril". Hoje, o "brent" em Londres está a cotar nos 53,73 dólares.

Eléctrica estima crescimento de 3% do mercado ibérico

A EDP diz que "o mercado ibérico é um dos mais atractivos" da União Europeia (UE) e está a prever um crescimento na procura de 3%, acima dos cerca de 2% previstos para a UE.

A empresa prevê equilibrar o seu "portfolio" de produção de electricidade, com 60% a ser assegurada pelos CAE (contratos de aquisição de energia) e 40% da margem bruta proveniente do mercado liberalizado.

Para substituir os CAE, a eléctrica afirma que "está plenamente convicta" que o mecanismo dos CMEC (custos de manutenção do equilíbrio contratual) "será implementado em 2007".

Sobre as licenças de CO2 (licenças de poluição), a EDP diz que "está a gerir activamente as suas necessidades de CO2 para o período de 2008 a 2012".

Para isso a empresa conta também com as novas CCGT que vão "aumentar a competitividade do ‘portfolio’, equilibrar o ‘mix’ entre o gás e o carvão e reduzir o factor de emissões de CO2".

Na área de produção e comercialização de electricidade, as metas da EDP apontam para uma taxa de crescimento média do EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) de 6% entre 2005 a 2010. Em 2005, o EBITDA neste segmento quedou-se me 1.044 milhões de euros.

As acções da EDP caíam 0,26% para os 3,86 euros.

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