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EDP poupa até 25 milhões de euros com controlo da Hidrocantábrico

A Electricidade de Portugal (EDP) prevê poupar até 25 milhões de euros (5,01 milhões de contos) por ano através de sinergias com a Hidrocantábrico, depois de acordado o controlo da eléctrica da Astúrias.

05 de Dezembro de 2001 às 19:36
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A Electricidade de Portugal (EDP) prevê poupar até 25 milhões de euros (5,01 milhões de contos) por ano através de sinergias com a Hidrocantábrico, depois de acordado o controlo da eléctrica da Astúrias.

Este potencial de redução de custos, que terá efeito a partir do terceiro ano, «inclui aprovisionamentos, custos operacionais e de manutenção», afirmou a EDP no mesmo comunicado.

«A EDP acredita que o poder de compra junto dos fornecedores poderá reduzir significativamente os custos de investimento de ambas as companhias», explicou o mesmo comunicado.

A EDP e os restantes accionistas da eléctrica das Astúrias anunciaram hoje um acordo para a gestão da Hidrocantábrico.

Este acordo põe fim a uma longa ronda de negociações entre os accionistas da Hidrocantábrico, iniciada em Setembro de 2000, que permitirá à EDP aumentar a sua posição na eléctrica espanhola de cerca de 19% para 40%, enquanto a EnBW, empresa participada pela EdF, vê a sua participação descer de 60% para 35%.

Aquisição da Hidrocantábrico financiada por nova dívida da eléctrica das Astúrias

O mesmo comunicado da EDP [EDP] explicou, que «o custo de aquisição será financiado, tanto quanto possível, através de nova dívida junto da Hidrocantábrico, sem recurso aos accionistas, com a condição da Hidrocantábrico manter o rating BBB».

A eléctrica portuguesa adiantou no mesmo comunicado, que «a Adygensival irá eventualmente fundir-se com a Hidrocantábrico», pelo que tal a acontecer «os activos resultantes dessa fusão poderão vir a ser cotados em Bolsa após 2005».

A EDP tem intenções de financiar a sua contribuição de capital para Adygensival «através de facilidades de crédito já disponíveis em termos muito competitivos, mantendo a EDP um rating de crédito sólido para suportar crescimento futuro», de acordo com a mesma fonte.

A eléctrica portuguesa encerrou a cair 2,47% para os 2,37 euros (475 escudos), tendo registado na sessão o seu valor mais baixo de sempre, nos 2,33 euros (467 escudos).

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