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EDP assina contratos para construção de central hidroeléctrica no Brasil

A EDP e o seu parceiro brasileiro Grupo Rede vão assinar hoje os contratos para a construção da central hidroeléctrica de Peixe Angical, no Estado brasileiro de Tocantins, anunciou a eléctrica nacional.

12 de Março de 2002 às 10:55
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A Electricidade de Portugal (EDP) e o seu parceiro brasileiro Grupo Rede vão assinar hoje os contratos para a construção da central hidroeléctrica de Peixe Angical, no Estado brasileiro de Tocantins, anunciou a eléctrica nacional.

«O empreendimento que agora começa a ser construído, será concluído em 2005», implicando um investimento global de 370 milhões de dólares (422,5 milhões de euros), «recursos que serão obtidos através de financiamento no mercado», segundo um comunicado da EDP [EDP].

Os contratos serão assinados com as construtoras Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht, com a Voith Siemens, que fornecerá os equipamentos e instalações electromecânicas, e com a Themag Engenharia e Gerenciamento, que terá a seu cargo a execução do projecto de engenharia.

A EDP e o Grupo Rede já construíram em conjunto a primeira fase da central hidroeléctrica do Lajeado, também localizada no Rio Tocantins, que é «a maior obra de construção civil neste momento em desenvolvimento no Brasil».

A central de Peixe Angical ficará localizada no mesmo rio, entre os municípios de Peixe e São Salvador, e terá uma potência instalada na ordem dos 452 MW, de acordo com a mesma fonte.

EDP já investiu 1,8 mil milhões de euros no Brasil

Desde que começou a operar no Brasil, em 1996, a maior eléctrica nacional já investiu 1,8 mil milhões de euros naquele país, com a empresa a pretender «participar nos novos projectos com recursos provenientes dos resultados já obtidos» neste mercado.

Para além das construções das centrais no Rio Tocantins, a EDP está a desenvolver outros três projectos, estando em fase de projecto uma nova central hidroeléctrica em Couto Magalhães, e duas centrais termoeléctricas, em Fafen e Araquera, com a primeira a estar em fase de conclusão e a última «em processo de licenciamento ambiental».

Estes projectos surgem na sequência da «estratégia do Grupo EDP Brasil», de apostar na produção de energia eléctrica, criando uma «protecção comercial para as suas empresas distribuidoras», segundo o mesmo comunicado.

A EDP controla as distribuidoras de electricidade Bandeirante, no Estado de São Paulo, e ainda a Escelsa e a Enersul, através da sua participada Iven. O grupo detém também uma participação minoritária na Companhia de Electricidade do Rio de Janeiro (CERJ).

As acções da EDP seguiam inalteradas nos 2,35 euros.

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