Notícia
EBA diz não haver planos para acelerar recapitalização dos bancos europeus
A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa) rejeita que se esteja a tentar acelerar os planos de recapitalização dos bancos europeus, sublinhando que os objectivos permanecem idênticos. Ou seja, as instituições que passaram os testes de "stress" com apenas "suficiente" terão até Abril para reforçar os seus capitais.
O “Financial Times” noticiou ontem que a Europa está a tentar acelerar os planos de recapitalização dos 16 bancos europeus que quase falharam os últimos testes de “stress”, tendo conseguido rácios “core tier one” entre 5% e 6%.
Hoje, a EBA desmentiu que se esteja a acelerar o processo, em declarações à Reuters. O prazo fixado, depois dos resultados dos testes de “stress” foi: até Outubro os bancos têm de apresentar aos supervisores nacionais os planos para reforçarem os seus capitais e têm até ao final de Abril de 2012 para implementarem essas medidas.
“O prazo para tomar estas medidas e monitorizar a sua implementação” mantém-se o mesmo. “Não há alterações a esse calendário”, afirmou à Reuters a porta-voz da EBA.
A agência de informação adianta ainda que uma fonte europeia também disse que os prazos para estas operações se mantêm, mas admitiu que as negociações continuam nos próximos dias.
Dos 16 bancos que tiveram uma nota “suficiente” nos testes, ou seja, que passaram mas com rácios considerados baixos, sete são instituições espanholas, duas alemãs, duas gregas, duas portuguesas, uma italiana, uma cipriota e uma eslovena, e estão sob pressão, uma vez que nos testes de “stress” registaram um “core tier one” entre 5% e 6%.
Os 16 bancos são: o ESFG, o BCP, os alemães HSH Nordbank e Norddeutsche Landesbank, os gregos Piraeus Bank e Hellenic Postbank, os espanhóis Banco Popular Español, Bakinter, Caixa Galicia, BFA-Bankia, Banco Cívica, Caixa Ontinyent e o Banco de Sabadell, o italiano Banco Popolare, o esloveno Nova Ljubljanska Banka e o cipriota Marfin Popular Bank.
O BES reagiu ainda ontem a esta notícia. O banco, liderado por Ricardo Salgado, diz que "a notícia do "Financial Times", que foi dada por um francês, destina-se a criar a uma manobra de diversão para afastar a atenção dos bancos franceses, que estão debaixo de fogo pelos mercados."
A fonte da notícia do “Financial Times” foi um responsável francês, não identificado. Isto, numa altura em que a banca francesa tem estado sob pressão dos mercados, com vários analistas a considerarem que os bancos franceses precisam de reforçar os seus capitais.
Já hoje, o Banco de Espanha sublinhou que as entidades espanholas não precisam de mais aumentos de capital. Espanha aprovou um plano para reforçar o seu sistema financeiro, em Fevereiro, e está a implementar esse programa.
Hoje, a EBA desmentiu que se esteja a acelerar o processo, em declarações à Reuters. O prazo fixado, depois dos resultados dos testes de “stress” foi: até Outubro os bancos têm de apresentar aos supervisores nacionais os planos para reforçarem os seus capitais e têm até ao final de Abril de 2012 para implementarem essas medidas.
A agência de informação adianta ainda que uma fonte europeia também disse que os prazos para estas operações se mantêm, mas admitiu que as negociações continuam nos próximos dias.
Dos 16 bancos que tiveram uma nota “suficiente” nos testes, ou seja, que passaram mas com rácios considerados baixos, sete são instituições espanholas, duas alemãs, duas gregas, duas portuguesas, uma italiana, uma cipriota e uma eslovena, e estão sob pressão, uma vez que nos testes de “stress” registaram um “core tier one” entre 5% e 6%.
Os 16 bancos são: o ESFG, o BCP, os alemães HSH Nordbank e Norddeutsche Landesbank, os gregos Piraeus Bank e Hellenic Postbank, os espanhóis Banco Popular Español, Bakinter, Caixa Galicia, BFA-Bankia, Banco Cívica, Caixa Ontinyent e o Banco de Sabadell, o italiano Banco Popolare, o esloveno Nova Ljubljanska Banka e o cipriota Marfin Popular Bank.
O BES reagiu ainda ontem a esta notícia. O banco, liderado por Ricardo Salgado, diz que "a notícia do "Financial Times", que foi dada por um francês, destina-se a criar a uma manobra de diversão para afastar a atenção dos bancos franceses, que estão debaixo de fogo pelos mercados."
A fonte da notícia do “Financial Times” foi um responsável francês, não identificado. Isto, numa altura em que a banca francesa tem estado sob pressão dos mercados, com vários analistas a considerarem que os bancos franceses precisam de reforçar os seus capitais.
Já hoje, o Banco de Espanha sublinhou que as entidades espanholas não precisam de mais aumentos de capital. Espanha aprovou um plano para reforçar o seu sistema financeiro, em Fevereiro, e está a implementar esse programa.