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easyJet justifica declarações dizendo que “não quis criticar” a gestão da TAP

A easyJet, após a polémica gerada pelas declarações do director-geral para Portugal e Espanha em relação ao alegado proteccionismo do Estado à TAP, acusando esta última de maquilhagem contabilística, vem justificar que "não quis criticar em nenhum momento

24 de Maio de 2007 às 18:25
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A easyJet, após a polémica gerada pelas declarações do director-geral para Portugal e Espanha em relação ao alegado proteccionismo do Estado à TAP, acusando esta última de maquilhagem contabilística, vem justificar que "não quis criticar em nenhum momento a gestão das contas da companhia portuguesa", explica fonte oficial da companhia, ao Jornal de Negócios Online.

"Em resposta às informações e comentários publicados na imprensa nos últimos dias, a companhia easyJet quer esclarecer que se trata de um mal-entendido", adiantou a mesma fonte.

O director-geral da easyJet para Portugal e Espanha, durante a comemoração do facto da "low cost" ter assumido o segundo lugar nos aeroportos portugueses, acusou o Estado português de proteccionismo relativamente à transportadora aérea de bandeira.

"Na generalidade, o proteccionismo é grande, sem que prestem (TAP) um bom serviço ao cliente", adiantou o mesmo responsável, sublinhando que "este proteccionismo não é do aeroporto, nem do turismo, são ajudas públicas".

E Arnaldo Muñoz foi mais longe dizendo que apesar da maior transportadora nacional ter apresentado lucros de 7,3 milhões de euros, em 2006, "uma coisa é sobreviver com as receitas ordinárias provenientes dos passageiros, outras são as receitas extraordinárias".

No entanto, fonte oficial da companhia diz que Arnaldo Muñoz "não quis criticar em nenhum momento a gestão das contas da companhia portuguesa nem que o uso das mesmas seja desapropriado, apenas opinou sobre a interpretação dos resultados apresentados".

O responsável "quis expressar a sua opinião sobre o modelo de negócio das companhias tradicionais considerando que a gestão da companhia portuguesa não é suficientemente eficiente, nem apresenta garantias para o curto e médio prazo, mesmo com a fusão,  tendo em conta as necessidades de serviços e produtos low-cost requeridas pelo mercado europeu", adianta a mesma fonte.

A TAP após as declarações iniciais de Arnaldo Muñoz avançou que iria processar a easyJet por falsas afirmações.

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