Notícia
Dona do submersível Titan suspende todas as operações
A OceanGate anunciou no site a suspensão de todas as operações comerciais e de exploração. A empresa tem sido alvo de críticas de negligência depois da implosão do submersível Titan.
07 de Julho de 2023 às 07:45
A dona do submersível Titan, que implodiu durante uma expedição aos destroços do Titanic, anunciou no site a suspensão de todas as operações comerciais e de exploração, mesmo estando planeadas duas expedições ao "Titanic para junho de 2024".
"A OceanGate suspendeu as suas explorações e operações comerciais", lê-se na página de internet da empresa americana, sem mais pormenores.
O Titan, um pequeno submersível de 6,5 metros de comprimento, mergulhou em 18 de junho para observar os destroços, perdeu o contacto menos de duas horas após a partida e, após uma grande operação de resgate, foi concluido que o dispositivo implodiu após o mergulho, matando os cinco passageiros instantaneamente, incluindo o presidente da OceanGate, Stockton Rush.
Os destroços, encontrados no fundo do mar a quase 4.000 metros de profundidade, foram trazidos para terra para análise. Assim que o aparelho desapareceu, as críticas concentraram-se na OceanGate, suspeita de negligência.
Em documentos judiciais de 2018, um ex-executivo da empresa, David Lochridge, afirmou que foi demitido após levantar dúvidas sobre a segurança do submersível e que a vigia do aparelho não foi projetada para suportar a pressão sofrida a 4.000 metros de profundidade, o que colocava os passageiros em perigo.
William Kohnen, engenheiro que lidera um comité americano de submersíveis tripulados, que reúne empresas e investigadores, disse à BBC que o seu grupo de trabalho levantou preocupações sobre o "Titan" desenvolvido pela OceanGate.
O cofundador da OceanGate, Guillermo Söhnlein, no final de junho, disse que a segurança era um "elemento chave" da cultura da empresa.
"A OceanGate suspendeu as suas explorações e operações comerciais", lê-se na página de internet da empresa americana, sem mais pormenores.
Os destroços, encontrados no fundo do mar a quase 4.000 metros de profundidade, foram trazidos para terra para análise. Assim que o aparelho desapareceu, as críticas concentraram-se na OceanGate, suspeita de negligência.
Em documentos judiciais de 2018, um ex-executivo da empresa, David Lochridge, afirmou que foi demitido após levantar dúvidas sobre a segurança do submersível e que a vigia do aparelho não foi projetada para suportar a pressão sofrida a 4.000 metros de profundidade, o que colocava os passageiros em perigo.
William Kohnen, engenheiro que lidera um comité americano de submersíveis tripulados, que reúne empresas e investigadores, disse à BBC que o seu grupo de trabalho levantou preocupações sobre o "Titan" desenvolvido pela OceanGate.
O cofundador da OceanGate, Guillermo Söhnlein, no final de junho, disse que a segurança era um "elemento chave" da cultura da empresa.