Notícia
Dona da Cortefiel e Women'secret com vendas recorde às portas de potencial entrada em bolsa
Faturação cresceu 7% em Portugal, um mercado que "continua a apresentar oportunidades relevantes" para a Tendam. Grupo têxtil estará a preparar-se para lançar uma oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês) ainda este verão.
A Tendam, dona das marcas Cortefiel, Springfield ou Women'secret, fechou o exercício fiscal de 2023, que terminou em fevereiro, com uma faturação recorde de 1.288 milhões de euros, que representa um aumento na ordem dos 7% face ao ano anterior, numa altura em que se prepara para entrar em bolsa.
Em comunicado, citado esta quinta-feira pela imprensa espanhola, o grupo têxtil, propriedade dos fundos CVC e PAI Partners, indica que o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) recorrente alcançou 313,3 milhões, traduzindo uma subida de 9,8% face a 2022, assim como de uma melhoria de 1,2 pontos percentuais na margem bruta para 62,5%, mas não facultou dados sobre os lucros obtidos entre no período entre 1 de março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024.
O grupo conta com uma carteira de mais de 12 marcas, em que se incluem as tradicionais Cortefiel, Women’secret, Springfield e Pedro del Hierro, assim como mais recentes criações ou aquisições como a Hoss Introdpia, Slowlove ou a Dash and Stars. A 29 de fevereiro, tinha mais de 1.750 pontos de venda (incluindo lojas próprias, franquias ou 'corners') em mais de 80 países.
Em Espanha o aumento das vendas foi de 6,2%, enquanto em Portugal correspondeu a 7%, "mercados que continuam a apresentar relevantes oportunidades", diz a empresa na mesma nota, sem especificar valores.
As marcas enquadradas no segmento adulto foram um dos principais motores do aumento das vendas, crescendo 9,6% para 342,1 milhões, sendo que as que mais contribuíram para as vendas totais da Tendam foram as insígnias mais direcionadas para jovens, com 447,8 milhões de euros, as quais aumentaram 5% em termos anuais.
Já o chamado segmento especialista, em que se insere a Women'secret, por exemplo, registou, por seu turno, um volume de negócios de 393,7 milhões de euros, reflexo de uma subida de 8%, enquanto aproximadamente 100 milhões de euros corresponderam às vendas "outlet", as quais se mantiveram estáveis (-0,2%) "como resultado de um dos níveis mais baixos de 'stock' que sobrou de todas as marcas".
O canal online teve um crescimento de 8,9% até aos 187,7 milhões de euros, representando 14,5% da faturação total.
"Em 2023, a Tendam continuou a sua senda de crescimento em paralelo com a implementação completa da sua estratégia 5.0", afirmou o presidente e conselheiro delegado do grupo, Jaume Miquel, citado na mesma nota.
Relativamente a 2024, o "número 1" da Tendam assinalou que o atual exercício fiscal "começou de forma muito positiva". "Estamos muito satisfeitos com o excelente comportamento do negócio. Continuamos entusiasmados com as oportunidades de crescimento que temos pela frente e acreditamos que 2024 será outro ano de importantes progressos para a Tendam", frisou.
O grupo, que tem sede em Madrid, espera aumentar as vendas entre 5 a 6% em 2024. Com efeito, para acelerar o crescimento, a Tendam "continua a avaliar possíveis alternativas estratégicas, entre as quais figura uma eventual oferta pública de venda de ações num mercado regulado", uma opção que os principais acionistas têm vindo a sondar há vários anos.
Segundo escreveu antes nomeadamente o jornal CincoDías, a empresa procura uma valorização entre 2.300 milhões e 2.500 milhões de euros, está a trabalhar para lançar uma IPO até 12 de julho. Se tal não suceder, como assinala o El Economista, a próxima janela de oportunidade, tendo em conta os prazos regulamentares, abre-se em meados de outubro.
Em comunicado, citado esta quinta-feira pela imprensa espanhola, o grupo têxtil, propriedade dos fundos CVC e PAI Partners, indica que o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) recorrente alcançou 313,3 milhões, traduzindo uma subida de 9,8% face a 2022, assim como de uma melhoria de 1,2 pontos percentuais na margem bruta para 62,5%, mas não facultou dados sobre os lucros obtidos entre no período entre 1 de março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024.
Em Espanha o aumento das vendas foi de 6,2%, enquanto em Portugal correspondeu a 7%, "mercados que continuam a apresentar relevantes oportunidades", diz a empresa na mesma nota, sem especificar valores.
As marcas enquadradas no segmento adulto foram um dos principais motores do aumento das vendas, crescendo 9,6% para 342,1 milhões, sendo que as que mais contribuíram para as vendas totais da Tendam foram as insígnias mais direcionadas para jovens, com 447,8 milhões de euros, as quais aumentaram 5% em termos anuais.
Já o chamado segmento especialista, em que se insere a Women'secret, por exemplo, registou, por seu turno, um volume de negócios de 393,7 milhões de euros, reflexo de uma subida de 8%, enquanto aproximadamente 100 milhões de euros corresponderam às vendas "outlet", as quais se mantiveram estáveis (-0,2%) "como resultado de um dos níveis mais baixos de 'stock' que sobrou de todas as marcas".
O canal online teve um crescimento de 8,9% até aos 187,7 milhões de euros, representando 14,5% da faturação total.
"Em 2023, a Tendam continuou a sua senda de crescimento em paralelo com a implementação completa da sua estratégia 5.0", afirmou o presidente e conselheiro delegado do grupo, Jaume Miquel, citado na mesma nota.
Relativamente a 2024, o "número 1" da Tendam assinalou que o atual exercício fiscal "começou de forma muito positiva". "Estamos muito satisfeitos com o excelente comportamento do negócio. Continuamos entusiasmados com as oportunidades de crescimento que temos pela frente e acreditamos que 2024 será outro ano de importantes progressos para a Tendam", frisou.
O grupo, que tem sede em Madrid, espera aumentar as vendas entre 5 a 6% em 2024. Com efeito, para acelerar o crescimento, a Tendam "continua a avaliar possíveis alternativas estratégicas, entre as quais figura uma eventual oferta pública de venda de ações num mercado regulado", uma opção que os principais acionistas têm vindo a sondar há vários anos.
Segundo escreveu antes nomeadamente o jornal CincoDías, a empresa procura uma valorização entre 2.300 milhões e 2.500 milhões de euros, está a trabalhar para lançar uma IPO até 12 de julho. Se tal não suceder, como assinala o El Economista, a próxima janela de oportunidade, tendo em conta os prazos regulamentares, abre-se em meados de outubro.