Notícia
Galp dispara cerca de 7% e coloca PSI em máximos de nove meses
A nova descoberta de crude pela petrolífera na Namíbia impulsionou o índice nacional, que superou as congéneres europeias numa sessão mista a nível internacional.
A bolsa de Lisboa fechou em alta esta terça-feira, registando novamente a melhor sessão a nível europeu, desta feita impulsionada pela Galp, que disparou quase 7% depois de ter comunicado mais uma descoberta de petróleo na Namíbia.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,47% para 6.918,99 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, atingindo um máximo de nove meses. Apenas nas últimas duas sessões, o PSI ganhou mais de 3%.
A Galp avançou 6,83% para 15,96 euros, depois de ter comunicado ao regulador que já perfurou, recolheu amostras e registou os dados no poço Mopane-3X, o quinto poço que explora ao largo da Namíbia. Os dados preliminares confirmam colunas significativas de petróleo leve e gás condensado.
O BCP também contribuiu para os fortes ganhos do índice, superando a fasquia dos 0,57 euros na véspera de apresentação de resultados e depois de uma recomendação de compra pela Autonomous Research. O banco subiu 2,61% para 0,573 euros e renovou máximos de 2016.
O grupo EDP deu seguimento à sessão positiva anterior, também na véspera da apresentação de resultados da EDPR. A unidade renovável do grupo subiu 0,71% para 9,28 euros, enquanto a casa-mãe ganhou 1,40% para 3,179 euros.
Pela negativa, destaque para a Mota-Engil, que também apresenta contas esta semana. A construtora caiu 2,06% para 2,950 euros.
O retalho também fechou em queda, depois das valorizações robustas da sessão anterior. A Jerónimo Martins recuou 0,39% para 20,44 euros, enquanto a Sonae perdeu 0,10% para 0,969 euros.