A Galpenergia gastou mais cinco milhões de euros (um milhão de contos) do que o previsto devido a custos com a implantação da directiva da Comissão Europeia (CE) que regulamenta o teor de enxofre no gasóleo, revelou o ministro da Economia, Mário Cristina de Sousa, em declarações ao «Diário Económico».

Segundo este jornal, o mercado nacional já conta com gasóleo de teor reduzido de enxofre desde Março, sendo que as alterações nas refinarias da Petrogal para produção segundo as especificações da CE só se finalizam em Setembro.

Para colocar gasóleo no mercado de acordo com a directiva europeia, a Galpenergia alterou a mistura de crudes e recorreu à importação, resultando num acréscimo dos custos inicialmente previstos. Segundo o «Diário Económico», o petróleo do tipo «sweet» passou a representar 50% do da mistura com o petróleo «sour», face aos 40% anteriores.