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Dias Loureiro refuta contradições apontadas pelo PS

Manuel Dias Loureiro refutou hoje as quatro contradições apontadas pela deputada socialista Leonor Coutinho.

05 de Maio de 2009 às 12:24
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Manuel Dias Loureiro refutou hoje as quatro contradições apontadas pela deputada socialista Leonor Coutinho.

Quanto ao facto de, segundo o jornalista Camilo Lourenço, Dias Loureiro ter criticado um artigo sobre o BPN publicado em 2001, o conselheiro de Estado afirmou: "Lembro-me de ter falado com Dr. [Francisco] Balsemão [presidente da Impresa, dona da revista], dizendo que o artigo era muito grave para um banco e não apresentava provas, só insinuações. Trazia insinuações e não factos. Foi essa a razão de ser dessa acção contra a revista ‘Exame’". sublinhou.

Quanto à acusação de que Dias Loureiro reuniu com José Oliveira Costa, antes e depois de ter ido falar com o vice-governador do Banco de Portugal, António Marta, o depoente negou esses encontros. "Ninguém soube da minha reunião com o Dr. António Marta, nem antes nem depois. Só souberam três pessoas, eu, o Dr. António Marta e o Dr. Miguel Beleza", referiu.

Recorde-se que Dias Loureiro e António Marta contam versões diferentes da reunião. O primeiro diz que foi chamar a atenção para o modelo de governação do grupo BPN. O segundo diz que Dias Loureiro se foi queixar do excesso de atenção do supervisor relativamente à Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona do BPN.

Quanto ao facto de, segundo documentos a que os deputados da comissão tiveram acesso, Dias Loureiro ter assinado contratos sobre o fim do negócio de compra da Biometrics, o conselheiro de Estado, disse que sempre assinou os papéis que lhe foram apresentados pelo advogado do BPN. "Assino papéis na base da confiança das pessoas que mos apresentam".

Dias Loureiro contestou ainda a acusação de que participou no processo de concessão de créditos ao empresário libanês Abdul El-Assir. "Nunca concedi nenhum crédito a El-Assir. Nunca fui administrador do BPN. Quando soube que ele pediu um crédito, chamei a atenção para a necessidade de se avaliar bem os bens" do empresário libanês, afirmou.

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