Notícia
Diamond prontifica-se para contestar acusações "injustas" do parlamento
Robert Diamond propôs-se a discutir as acusações "injustas" de que é alvo por parte do parlamento, que alega que o ex-CEO do Barclays não disse a verdade sobre a relação do banco com os reguladores.
11 de Julho de 2012 às 09:23
O ex-CEO do Barclays ofereceu-se para voltar ao parlamento britânico e desafiar os deputados que o acusaram de não ter dito a verdade sobre a relação do banco com os reguladores, de acordo com a Bloomberg.
“Os comentários feitos na audiência de hoje tiveram um impacto de injustiça terrível na minha reputação, a qual é uma preocupação primordial para mim”, disse Robert Diamond numa carta enviada a Andrew Tyrie, presidente do Comité de Tesouraria do Reino Unido, citado pela Bloomberg.
“Estou ansioso para discutir esta questão com vocês e mais ainda se vocês também o desejam fazer”, continuou o ex-CEO do banco britânico.
Os deputados acusam Diamond de ter enganado o Parlamento quando não divulgou as críticas da Autoridade de Serviços Financeiros ao Barcalys, exibindo um “comportamento evidente” de estar a tentar explorar as falhas de contabilidade e os regulamentos do jogo.
O Presidente da Autoridade de Serviços Financeiros (FSA na sigla em inglês), Adair Turner, disse em Abril numa carta endereçada ao então Presidente do Barclays, Marcus Agius, que a confiança tinha sido corroída pela abordagem do banco relativamente à regulamentação fiscal e à contabilidade.
No seguimento do escândalo de manipulação da taxa Libor, Robert Diamond e Marcus Agius renunciaram aos seus cargos (CEO e "chairman, respectivamente) no início de Julho. Apesar de Diamond ter anunciado a sua demissão com “efeitos imediatos”, Agius declarou que iria continuar a ocupar o seu cargo até que fosse encontrado um novo presidente.
Agius declarou que lamentava profundamente o que tinha acontecido e que estava “verdadeiramente arrependido”, de acordo com a “BBC News”. O presidente do conselho de administração demissionário explicou ao comité de investigação que renunciou ao cargo porque se sentiu, “em última instância, o responsável pela reputação do banco”.
Os responsáveis do banco são suspeitos de terem manipulado a seu favor as taxas Libor - as taxas que indicam os juros aos quais os bancos emprestam dinheiro entre si, servindo também de referência para contratos nos mercados de derivados em todo o mundo, assim como para empréstimos empresariais.
“Os comentários feitos na audiência de hoje tiveram um impacto de injustiça terrível na minha reputação, a qual é uma preocupação primordial para mim”, disse Robert Diamond numa carta enviada a Andrew Tyrie, presidente do Comité de Tesouraria do Reino Unido, citado pela Bloomberg.
“Estou ansioso para discutir esta questão com vocês e mais ainda se vocês também o desejam fazer”, continuou o ex-CEO do banco britânico.
Os deputados acusam Diamond de ter enganado o Parlamento quando não divulgou as críticas da Autoridade de Serviços Financeiros ao Barcalys, exibindo um “comportamento evidente” de estar a tentar explorar as falhas de contabilidade e os regulamentos do jogo.
O Presidente da Autoridade de Serviços Financeiros (FSA na sigla em inglês), Adair Turner, disse em Abril numa carta endereçada ao então Presidente do Barclays, Marcus Agius, que a confiança tinha sido corroída pela abordagem do banco relativamente à regulamentação fiscal e à contabilidade.
No seguimento do escândalo de manipulação da taxa Libor, Robert Diamond e Marcus Agius renunciaram aos seus cargos (CEO e "chairman, respectivamente) no início de Julho. Apesar de Diamond ter anunciado a sua demissão com “efeitos imediatos”, Agius declarou que iria continuar a ocupar o seu cargo até que fosse encontrado um novo presidente.
Agius declarou que lamentava profundamente o que tinha acontecido e que estava “verdadeiramente arrependido”, de acordo com a “BBC News”. O presidente do conselho de administração demissionário explicou ao comité de investigação que renunciou ao cargo porque se sentiu, “em última instância, o responsável pela reputação do banco”.
Os responsáveis do banco são suspeitos de terem manipulado a seu favor as taxas Libor - as taxas que indicam os juros aos quais os bancos emprestam dinheiro entre si, servindo também de referência para contratos nos mercados de derivados em todo o mundo, assim como para empréstimos empresariais.