As empresas públicas da área da Cultura foram agregadas num agrupamento complementar de empresas, Gescult, segundo medida hoje aprovada em Conselho de Ministros.

Cinemateca (que era instituto), Companhia Nacional de Bailado (que integrava a Opart), Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional de São Carlos e Teatro Nacional São João serão transformadas em Empresas Públicas Empresariais (EPE), mas reunidas no Agrupamento Complementar de Empresas, lê-se no comunicado.

"Com esta reestruturação, obtém-se uma significativa redução do conjunto das administrações destas entidades, que passa dos actuais 12 para 7 cargos de administração", acrescenta o Governo, que afirma a necessidade destas entidades terem instrumentos de gestão flexíveis, mantendo a autonomia e identidade própria, "mas utilizando métodos comuns e partilhando serviços e recursos físicos numa lógica de maior eficiência e de criação de sinergias através da gestão integrada".

As áreas partilhadas, segundo fonte da secretaria de Estado da Cultura, citada pela Lusa, passam pela gestão patrimonial, gestão de recursos humanos e financeira, compras, logística, apoio jurídico, publicidade e comunicação, entre outros. A mesma fonte garante que o Agrupamento Complementar "permitirá reduzir em cerca de 180 mil euros os custos anuais relacionados com os cargos dirigentes, passando a contar com apenas sete administradores".