Notícia
CTT preparam novo pedido para aumentar o preço do correio
Depois de já o terem feito no ano passado, sem sucesso, os CTT estão a preparar-se para enviar à Anacom um novo pedido de aumento do preço do correio, que tenha em conta a "queda excecional" ocorrida em 2020.
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Os CTT vão endereçar à Anacom um novo pedido de aumento do preço do correio para 2021. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o CEO do grupo postal, João Bento, revela que o pedido está a ser preparado, e terá em conta a "queda excecional" do volume de correio que teve lugar em 2020, na sequência da pandemia, que ascendeu a 16,5%.
O responsável não revela o valor do aumento pedido, porque os CTT são uma empresa cotada e "isso cria expectativas que depois podem não ser cumpridas".
"Sabemos qual o aumento de preço que deveríamos ter tido em 2020, para compensar a queda que esperávamos ter. A queda foi ainda maior e, portanto, sabemos quanto vem acumulado daí e quanto deveríamos ter tido para 2021", explica o gestor. No entanto, como a concessão do serviço público foi prorrogada de forma unilateral pelo Governo por um ano, "nem sequer foi preparado o material para que o aumento de preço de 2021 tivesse em conta a queda", acrescenta.
Nesse sentido, os CTT fizeram um primeiro pedido de aumento de preços ao regulador, "de acordo com as regras anteriores", e estão agora "a preparar um segundo pedido de aumento para ter em conta o que foi a queda excecional durante o ano de 2020".
O valor pedido é, considera João Bento, "razoável", e compensaria "parcialmente" as perdas que a empresa sofreu no ano passado.
O responsável não revela o valor do aumento pedido, porque os CTT são uma empresa cotada e "isso cria expectativas que depois podem não ser cumpridas".
Nesse sentido, os CTT fizeram um primeiro pedido de aumento de preços ao regulador, "de acordo com as regras anteriores", e estão agora "a preparar um segundo pedido de aumento para ter em conta o que foi a queda excecional durante o ano de 2020".
O valor pedido é, considera João Bento, "razoável", e compensaria "parcialmente" as perdas que a empresa sofreu no ano passado.