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CTT investem 40 milhões na reorganização da rede postal e de distribuição

Os Correios estimam que o novo desenho da rede de distribuição e de tratamento de correio pode gerar uma poupança anual até 25 milhões de euros em 2020.

“Dividend yield”: 12,5%. O corte de mais de 20% que os CTT efectuaram ao dividendo não afectou a rendibilidade da remuneração, uma vez que as acções dos Correios têm sido fortemente penalizadas em bolsa. Com um dividendo de 38 cêntimos por acção, o 'dividend yield' é de 12,5% e o segundo melhor da bolsa portuguesa. Apesar do corte, os CTT pagam aos accionistas o dobro dos lucros obtidos, uma situação que a empresa já avisou que não será repetida.
18 de Outubro de 2018 às 11:52
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Os CTT vão investir 40 milhões de euros no plano de optimização da operação postal e logística ao longo dos próximos dois anos.  A medida faz parte do plano de reestruturação que a empresa apresentou no final de 2017.

Em comunicado enviado às redacções, os Correios explicam que o objectivo desta medida passa por "reforçar a automatização da separação de correio, melhorar as condições de trabalho, reforçar a qualidade e modernizar a infra-estrutura da rede de distribuição". Mas não detalha pormenores sobre o número de centros que vão estar envolvidos neste porcesso de concentração da rede.

O investimento passa por optimizar os centros que dispõe de Norte a Sul do país de modo a responder à queda do volume de correio e ao crescimento de encomendas, "um reflexo da alteração do comportamento do consumidor e fruto da digitalização da economia e da sociedade", destaca a empresa. E será aplicado "em novas máquinas de separação de correio, na modernização da rede, na melhoria das condições dos centros de distribuição e dos equipamentos de trabalho para adequar a rede a um novo perfil de tráfego".

"Estamos a modernizar uma infra-estrutura que foi desenhada há 30 anos, para responder às novas exigências do sector postal, continuar a potenciar a qualidade e melhorar as condições de trabalho, reforçando o importante papel dos nossos carteiros como elo de ligação às comunidades locais", refere Francisco de Lacerda, presidente-executivo dos CTT, no mesmo comunicado. "A nova vaga de mecanização, a nova organização da rede e o uso de ferramentas avançadas vai permitir melhorar a eficiência e eficácia da rede postal", acrescenta.

De acordo com o plano de reestruturação, os CTT estimam que o redesenho da rede de distribuição e das operações e tratamento de correio gere "entre 21 milhões e 25 milhões de poupança anual em 2020". isto apesar do contributo destas medidas poder "variar de acordo com a execução", segundo o documento.

Como foi anunciado em Dezembro de 2017 neste plano de transformação operacional, como é denominado pelos CTT, pela saída até 2020 de 800 pessoas, do corte da remuneração da administração bem como do ajustamento da rede de operações, incluindo das estações de correio.

No final de 2017, os CTT com 608 redes de lojas, 1 761 postos de correio e 238 centros de distribuição postal. Números que representam uma queda de 1,1% e 2,9% no que diz respeito À rede de loas e aos centros. Já o número de postos de correio, pelo contrário, cresceu 2,1% face ao ano anterior.

(Notícia actualizada às 12:19)

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