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Crise rouba 9,5% ao património dos fundos de pensões nacionais

O património gerido pelos fundos de pensões nacionais caiu 9,5% em 2008, revelam os dados divulgados hoje pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). Penalizadas pela crise nos mercados accionistas, as carteiras dos fundos de pensões fecharam o ano com pouco mais de 20 mil milhões de euros em activos sob gestão.

29 de Janeiro de 2009 às 11:09
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O património gerido pelos fundos de pensões nacionais caiu 9,5% em 2008, revelam os dados divulgados hoje pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). Penalizadas pela crise nos mercados accionistas, as carteiras dos fundos de pensões fecharam o ano com pouco mais de 20 mil milhões de euros em activos sob gestão.

No final de Dezembro passado, o património dos fundos de pensões estava avaliado em 20,242 mil milhões de euros, montante que equivale a um decréscimo de 9,5% em relação aos 22,356 mil milhões geridos em 2007.

O ISP explica, no documento divulgado esta manhã, este mau desempenho: “O comportamento dos fundos de pensões foi influenciado necessariamente pela evolução observada nos índices bolsistas mais relevantes e pela instabilidade sentida no mercado obrigacionista.”

O regulador ressalva, no entanto, que a gestão diversificada dos investimentos e os 1,2 mil milhões de montante de contribuições líquidas “limitaram o decréscimo registado no valor dos fundos de pensões”.

A maioria do património dos fundos de pensões continua a pertencer a fundos fechados, cujos activos atingiam os 19,241 mil milhões de euros no final do ano passado. Já os Planos Poupança Reforma (PPR) geriam 403 milhões de euros, enquanto os Planos Poupança Acções (PPR) equivaliam a apenas 4 milhões de euros.

A maior gestora nacional continua a ser a Pensõesgere, pertencente ao Millennium bcp, com um total de 6.898.208 euros. Segue-se o BPI Pensões e a Espírito Santo Activos Financeiros.

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