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Crise leva companhias áreas a cobrar "novos" serviços

Primeiro foram os jornais e as refeições. Agora, é o check-in da bagagem ou o uso da casa de banho que estão em vias de passarem a ser serviços pagos à parte por quem usa os transportes aéreos. A Ibéria vai começar a cobrar 15 euros por cada mala despachada e a Ryanair pondera taxar o uso da casa de banho. Noutras companhias, como a TAP, usam-se (por ora) armas mais convencionais no combate à crise.

07 de Outubro de 2009 às 09:40
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Primeiro foram os jornais e as refeições. Agora, é o “check-in” da bagagem ou o uso da casa de banho que estão em vias de passarem a ser “serviços” pagos à parte por quem usa os transportes aéreos. A Ibéria vai começar a cobrar 15 euros por cada mala despachada, e a Ryanair pondera taxar o uso da casa de banho. Noutras companhias, usam-se armas mais convencionais contra a crise. Na TAP congelam-se salários e na British Airways continua-se a despedir.

Segundo noticia hoje o “El Mundo”, a partir do próximo dia 20, a Ibéria vai seguir o exemplo que a American Airlines já inaugurou no outro lado do Atlântico, e passará a cobrar um “mínimo de 15 euros pela primeira mala despachada” nos voos dentro da Europa. “A Ibéria pretende que os seus bilhetes apenas incluam o transporte do passageiro e um volume com o peso máximo 10 quilos”, alinhando-se pelas práticas usadas por diversas companhias “low-cost”.

O jornal espanhol cita um documento interno da companhia em que se argumenta que a legislação europeia permite, ao contrário do que alegam organizações de defesa do consumidor, que o bilhete de avião faça a distinção entre o transporte do passageiro e da respectiva bagagem. O jornal precisa que haverá algumas excepções e que, por exemplo, ficarão isentos de pagar o transporte de bagagem os voos domésticos e os passageiros detentores dos cartões de fidelidade “Ibéria Plus Platina, Ouro e Prata”. Para os voos fora da Europa, os volumes até 23 quilos ficarão igualmente isentos de taxas extra.

A crise que tem assolado o transporte aéreo tem obrigado as companhias a ponderar fontes de receita até agora inimagináveis. A Ryanair, por exemplo, diz continuar a ponderar “seriamente” a possibilidade de cobrar uma libra (pouco mais de um euro) pelo uso da casa de banho nos seus aviões. Na TAP, a palavra crise é igualmente recorrente, mas a administração tem tentado usar armas mais convencionais, como o congelamento de salários, para a combater.

Já na British Airways, prossegue a supressão de postos de trabalho. Ontem mesmo, a companhia britânica anunciou que eliminará mil empregos e que porá três mil funcionários em part-time, reduzindo a dimensão das tripulações de cabina. A British Airways assegura que estas medidas não implicarão qualquer modificação dos serviços prestados aos clientes.

Também a irlandesa Air Lingus anunciou nesta semana que vai suprimir 800 postos de trabalho.
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