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CRH compra 45,126 % da Secil por 372 milhões

A CRH, terceira maior fabricante europeia de materiais de construção, acordou comprar 45,126% do capital social da Secil, equivalente a 49% dos direitos de voto, à Semapa, por 372 milhões de euros, revelou hoje a CRH em comunicado.

22 de Março de 2004 às 10:27
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A CRH, terceira maior fabricante europeia de materiais de construção, acordou comprar 45,126% do capital social da Secil, equivalente a 49% dos direitos de voto, à Semapa, por 372 milhões de euros, revelou hoje a CRH em comunicado.

A aquisição, também comunicada pela Semapa ao mercado, terá um custo de 372 milhões de euros, que implica um «‘goodwill’ de 45 milhões de euros», anunciou a CRH.

Já a Semapa afirma que «a compra e venda em apreço será feita tendo por pressuposto um valor da empresa (‘enterprise value’) à data de 31 de Dezembro de 2003, de 900 milhões de euros para a sua totalidade. O valor final de venda de participação em questão estará dependente do valor da dívida que vier a ser apurado na data de fecho da transacção». A CRH contabiliza a dívida líquida da Secil, a assumir, em 140 milhões de euros, o que dá o valor final do negócio.

Espera-se que a transacção esteja terminada a meio do ano, seguindo a aprovação da Comissão Europeia, explicou a mesma fonte.

Segundo um comunicado da Semapa, «na data em que ocorrer a concretização da compra e venda» será «celebrado entre a Semapa e a CRH um acordo parassocial a fim de regular as relações entre as partes no âmbito do controlo da Secil». Até essa data «a Secil irá transmitir para a Semapa ou para sociedade controlada por esta, as participações que detém na Cimpor e no Grupo Enersis».

A CRH tem canalizado os seus lucros para aquisições e para se expandir à Europa oriental e à Escandinávia de maneira a sustentar o seucrescimento.

Sob a liderança do presidente executivo, Liam O’Mahony, as aquisições aumentaram para um valor recorde de 1,6 mil milhões de euros, no ano passado, nomeadamente a compra da cimenteira alemã, Cementbouw Handel & Industrie, de acordo com a Bloomberg.

«Esta transacção apresenta uma oportunidade única de estratégia», disse Liam O’Mahony, no comunicado. «Oferece uma posição líder no mercado cimenteiro português, que tem elevado consumo ‘per capita’ e também concede facilidades de desenvolvimento na Tunísia e Líbano».

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