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CPFL Energia admite estudar consolidação com participadas da EDP
A «holding» CPFL, que controla a Companhia Paulista de Força e Luz, admite estudar processos de consolidação com congéneres brasileiras, entre as quais, as participadas da EDP, disse ao Negocios.pt o vice-presidente Lauro Rezende.
«Temos interesse em consolidar» com congéneres, adiantou Lauro Rezende.
A CPFL, que pretende listar no Novo Mercado da Bolsa de São Paulo, em Nova Iorque e, provavelmente no Latibex, está a «olhar as oportunidades para juntar comprar, fazer algum negócio», referiu a mesma fonte.
No entanto, o responsável lembrou o limite de quota de mercado permitiu por lei na ordem dos 30%. No Estado de São Paulo, a «holding» detém uma quota de 12,1%, enquanto a Bandeirante, participada da EDP, é titular de uma posição de 4,7%. A empresa detém ainda a Enerpaulo, Energen e a Coelce.
No Brasil, a EDP [EDP] controla as distribuidoras de energia eléctrica Escelsa, querendo agora apostar na produção de electricidade.
A eléctrica liderada por Francisco Sánchez marca presença ainda no mercado de electricidade brasileira através da Enersul e Companhia de Electricidade do Rio de Janeiro (CERJ).
A CPFL está a negociar a compra dos activos da Enron no Brasil que «estão instalados ao lado do meu negócio».
Os lucros líquidos da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] cresceram 1% nos primeiros nove meses do ano para os 267,33 milhões de euros justificado por «uma queda da contribuição da Bandeirante para os resultados operacionais, essencialmente ligada à depreciação do real e a uma redução da margem bruta da empresa», explicou a empresa em comunicado.
A CPFL acredita que vai liderar a distribuição eléctrica no Estado de São Paulo, no próximo ano.
As acções da EDP cotavam nos 1,69 euros, a subir 0,6%.