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Costa defende que modelo de desenvolvimento da EDP deve inspirar o país
O primeiro-ministro disse esta terça-feira que o modelo de desenvolvimento da EDP, assente na "internacionalização" e na "aposta na inovação e criatividade", deve servir de inspiração ao país, e destacou o aumento da oferta cultural em Portugal.
António Costa falava na cerimónia de inauguração do novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), antes da intervenção final do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e após o discurso de abertura do presidente executivo da EDP, António Mexia.
A intervenção do líder do executivo foi marcada por rasgados elogios ao percurso seguido pela EDP, empresa que, na sua perspectiva, "soube internacionalizar-se" com um modelo de investimento também assente "na criatividade, na ciência e na cultura".
"A EDP não investiu só nos moinhos de vento, mas também naquilo que faz os moinhos de vento girar. Esse é um modelo em que o país também tem de se inspirar", defendeu o primeiro-ministro.
No seu breve discurso, o primeiro-ministro classificou como decisiva para o futuro do país "a capacidade de inovação na cultura e na ciência, tornando Portugal no plano externo mais competitivo".
António Costa deixou ainda rasgados elogios à componente arquitectónica do novo MAAT - dizendo mesmo que não precisa de ter no seu interior qualquer obra de arte, porque o edifício já é si "uma notável obra artística" - e destacou a importância da criação de "mais um polo para a atracção turística" no eixo Belém/Ajuda.
"Recentemente, o Estado inaugurou o novo Museu dos Coches, agora a EDP abre o MAAT e está em lançamento por via da Câmara de Lisboa a conclusão do Palácio da Ajuda. O turismo já cresceu mais de dez por cento este ano e mais vai crescer, conforme formos diversificando a oferta cultural", sustentou António Costa.