Notícia
Correios procuram parceiro estratégico para Banco CTT
Os CTT querem reservar para um futuro parceiro estratégico da unidade bancária da empresa um aumento de capital em troca de uma participação minoritária.
Os CTT estão à procura de um parceiro estratégico para o Banco CTT, indicam os correios num comunicado enviado esta manhã à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no qual apresentam a estratégia da empresa para os próximos anos.
"Tendo recebido várias ofertas de parceria estratégica para acelerar o potencial de crescimento do Banco CTT, os CTT estão a considerar celebrar uma parceria estratégica no Banco CTT, reservando o aumento de capital a um potencial parceiro no Banco CTT em troca de uma participação minoritária e alocando as receitas a novas iniciativas empresariais", indica o documento.
Os correios portugueses esperam também celebrar um acordo de distribuição de seguros, "que será de natureza exclusiva e de longo prazo, com o potencial parceiro abrangendo as categorias vida e não vida, e as redes de retalho tanto dos CTT como do Banco CTT".
A empresa indica que tem como objetivo incorporar 400 ativos, "tanto de retalho como de operações, cristalizando o seu valor, otimizando o retorno da gestão dos imóveis não utilizados e vagos e criando um veículo para financiar o potencial de crescimento para futuras oportunidades de construção de uma rede logística para os CTT". O portefólio de ativos será incorporado numa nova entidade, na qual os correios manterão uma participação maioritária.
Em relação a dividendos, a empresa indica que pretende pagar entre 35 e 50% do resultado líquido em dividendos de carácter recorrente. Ainda assim, ressalva que a proposta "está sujeita a condições de mercado, a um contexto financeiro e contabilístico adequado do balanço dos CTT que permita tal execução, bem como aos termos e condições legais e regulamentares aplicáveis, para além de outros fatores considerados relevantes pelo Conselho de Administração em qualquer momento".
Os CTT pretendem uma taxa de crescimento anual composta para as suas receitas na ordem dos 7%-10% para atingir receitas entre 1,1 e 1,25 mil milhões de euros em 2025. O crescimento do EBIT (lucro antes dos juros e impostos) será de 14%-19% nesse período, estima a empresa, para alcançar um EBIT recorrente de 100 a 120 milhões de euros. As metas de capex (despesas de capital) são de 160 a 180 milhões para o período 2022-2025, equivalente a 40 a 45 milhões por ano.
Para os próximos anos, os correios reafirma a aposta no mercado ibérico, reforçam a ambição ambiental e o posicionamento no online e procuram melhorar a satisfação dos seus recursos humanos, através da implementação de várias medidas, como a participação em programas sociais e de voluntariado.
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"Tendo recebido várias ofertas de parceria estratégica para acelerar o potencial de crescimento do Banco CTT, os CTT estão a considerar celebrar uma parceria estratégica no Banco CTT, reservando o aumento de capital a um potencial parceiro no Banco CTT em troca de uma participação minoritária e alocando as receitas a novas iniciativas empresariais", indica o documento.
A empresa indica que tem como objetivo incorporar 400 ativos, "tanto de retalho como de operações, cristalizando o seu valor, otimizando o retorno da gestão dos imóveis não utilizados e vagos e criando um veículo para financiar o potencial de crescimento para futuras oportunidades de construção de uma rede logística para os CTT". O portefólio de ativos será incorporado numa nova entidade, na qual os correios manterão uma participação maioritária.
Em relação a dividendos, a empresa indica que pretende pagar entre 35 e 50% do resultado líquido em dividendos de carácter recorrente. Ainda assim, ressalva que a proposta "está sujeita a condições de mercado, a um contexto financeiro e contabilístico adequado do balanço dos CTT que permita tal execução, bem como aos termos e condições legais e regulamentares aplicáveis, para além de outros fatores considerados relevantes pelo Conselho de Administração em qualquer momento".
Os CTT pretendem uma taxa de crescimento anual composta para as suas receitas na ordem dos 7%-10% para atingir receitas entre 1,1 e 1,25 mil milhões de euros em 2025. O crescimento do EBIT (lucro antes dos juros e impostos) será de 14%-19% nesse período, estima a empresa, para alcançar um EBIT recorrente de 100 a 120 milhões de euros. As metas de capex (despesas de capital) são de 160 a 180 milhões para o período 2022-2025, equivalente a 40 a 45 milhões por ano.
Para os próximos anos, os correios reafirma a aposta no mercado ibérico, reforçam a ambição ambiental e o posicionamento no online e procuram melhorar a satisfação dos seus recursos humanos, através da implementação de várias medidas, como a participação em programas sociais e de voluntariado.
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