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Coronel Luís Silva vende participação na PT

A Cinvest, do coronel Luís Silva, vendeu um lote de 600 mil acções da Portugal Telecom na quarta-feira, de acordo com informações avançadas pela Sonae, noticia a edição de hoje do jornal “Expresso”.

03 de Fevereiro de 2007 às 12:23
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A Cinvest, do coronel Luís Silva, vendeu um lote de 600 mil acções da Portugal Telecom na quarta-feira, de acordo com informações avançadas pela Sonae, noticia a edição de hoje do jornal "Expresso".

O movimento colocou o mercado de capitais em alerta e a cotação da operadora chegou a cair 4%, mas acabou por recuperar, tendo encerrado a sessão a valer 10,18 euros, mais 0,98% que o valor de fecho do dia anterior.

Nesse dia o Jornal de Negócios Online noticiou que a queda das acções da PT até aos 9,77 euros se devia à saída de um accionista de referência do capital da empresa de telecomunicações.

O mistério sobre a identidade do accionista vendedor daquele lote específico só foi desvendado na quinta-feira à noite, mas a excitação do mercado foi atenuada antes, quando se confirmou que este não era um movimento isolado.

De acordo com o "Expresso", outro dos vendedores dos últimos dias terá sido o fundo Elliott Advisors. Ao longo das sessões, registam-se movimentos de venda, mas os títulos da PT acabam a recuperar dos mínimos, o que poderá indiciar um esforço de alguns investidores em segurar a cotação de fecho.

O caso mais evidente foi o de quarta-feira, quando as acções da PT chegaram a ser transaccionadas a 9,77 euros.

A este movimento não terá sido indiferente o esforço de Paulo Azevedo e sua equipa, que estiveram em Londres para esclarecer os investidores sobre os detalhes da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom sobre a PT. Na próxima semana, o exército divide-se: Estados Unidos, Lisboa e outra vez Londres. A argumentação é a mesma: a Sonae garante que não encontra motivos para subir o preço oferecido pela PT.

Um dos últimos motivos que poderiam influir na alteração da proposta também não poderá ser utilizado: a necessidade de rever os acordos de preferência de compra que ligam os accionistas da operadora marroquina Méditél. O Expresso sabe que a administração da PT não tomará a iniciativa de rever o acordo antes da decisiva assembleia geral para desblindar os estatutos da PT, a 2 de Março.

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