Notícia
Convocada greve de trabalhadores da Caixa contra privatização
O sindicato dos trabalhadores das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos convocaram uma greve geral para 2 de Novembro. Privatização, parcial ou total, e corte de subsídios entre as razões para a luta.
O sindicato dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos convocou uma greve geral de trabalhadores para combater a privatização e para reivindicar o pagamento do subsídio de férias. A paralisação está marcada para 2 de Novembro, com uma concentração à porta da sede, em Lisboa.
“Defender a Caixa contra a sua privatização, total ou parcial” é um dos quatro pilares de luta dos trabalhadores do grupo do banco estatal, anuncia, em comunicado distribuído pelas redacções, o STEC, sindicato dos trabalhadores das empresas do grupo.
A decisão que se privatizar parte do banco, como foi discutido entre o Governo de Passos Coelho e a troika, é “prejudicial” para o País. Os trabalhadores lutam, também, contra a privatização de empresas do Grupo. A privatização da Caixa Seguros, inscrita no memorando de entendimento, deverá ocorrer no próximo ano.
“Estamos muito preocupados com o futuro do grupo e com as medidas que o Governo, em princípio, estará a preparar. Já se falava da privatização da área da saúde e dos seguros e, agora, o que vem a público é o que Governo até já mandou fazer uma avaliação da CGD”, disse ao Negócios Manuela Graça, secretária da direcção do STEC.
O Executivo de Pedro Passos Coelho contratou, como noticiou o Negócios, a consultora Deloitte para avaliar a Caixa Geral de Depósitos, já que, em cima da mesa, estará a privatização de 40% da entidade. “Não será depois de anunciarem a privatização que nós vamos tomar uma posição”, explica a responsável sindical.
“Estamos completamente contra a privatização, quer parcial quer total, pela importância que [a Caixa] tem na economia”, conclui Manuela Graça.
A direcção do sindicato também contesta a administração da CGD, presidida por José de Matos, pela ausência de pagamento do subsídio de férias. Por isso, os trabalhadores são convocados para a greve, de modo a “exigir a devolução do subsídio de férias de 2012”. “Apesar da decisão do Tribunal Constitucional, a administração recusou pagar aquele subsídio, utilizando-o abusivamente em proveito do grupo”, acusa o comunicado distribuído pelo STEC. Ao mesmo tempo, o sindicato pretende que sejam pagos os subsídios de Natal deste ano.
A recusa de “qualquer tipo de redução dos salários em 2013, directa ou indirectamente” é outro dos pontos de luta dos trabalhadores da Caixa. Para o sindicato, o corte de salários não é o caminho a seguir porque “só traz mais recessão” e “causa ainda mais problemas [aos trabalhadores]”, na opinião de Manuela Graça, do STEC.
Não foi possível, ainda, obter uma reacção da administração da CGD.
“Defender a Caixa contra a sua privatização, total ou parcial” é um dos quatro pilares de luta dos trabalhadores do grupo do banco estatal, anuncia, em comunicado distribuído pelas redacções, o STEC, sindicato dos trabalhadores das empresas do grupo.
“Estamos muito preocupados com o futuro do grupo e com as medidas que o Governo, em princípio, estará a preparar. Já se falava da privatização da área da saúde e dos seguros e, agora, o que vem a público é o que Governo até já mandou fazer uma avaliação da CGD”, disse ao Negócios Manuela Graça, secretária da direcção do STEC.
O Executivo de Pedro Passos Coelho contratou, como noticiou o Negócios, a consultora Deloitte para avaliar a Caixa Geral de Depósitos, já que, em cima da mesa, estará a privatização de 40% da entidade. “Não será depois de anunciarem a privatização que nós vamos tomar uma posição”, explica a responsável sindical.
“Estamos completamente contra a privatização, quer parcial quer total, pela importância que [a Caixa] tem na economia”, conclui Manuela Graça.
A direcção do sindicato também contesta a administração da CGD, presidida por José de Matos, pela ausência de pagamento do subsídio de férias. Por isso, os trabalhadores são convocados para a greve, de modo a “exigir a devolução do subsídio de férias de 2012”. “Apesar da decisão do Tribunal Constitucional, a administração recusou pagar aquele subsídio, utilizando-o abusivamente em proveito do grupo”, acusa o comunicado distribuído pelo STEC. Ao mesmo tempo, o sindicato pretende que sejam pagos os subsídios de Natal deste ano.
A recusa de “qualquer tipo de redução dos salários em 2013, directa ou indirectamente” é outro dos pontos de luta dos trabalhadores da Caixa. Para o sindicato, o corte de salários não é o caminho a seguir porque “só traz mais recessão” e “causa ainda mais problemas [aos trabalhadores]”, na opinião de Manuela Graça, do STEC.
Não foi possível, ainda, obter uma reacção da administração da CGD.