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Passos Coelho não nega privatização da Caixa Geral de Depósitos

Seguro perguntou directamente ao primeiro-ministro se pretende privatizar a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Passos respondeu de forma evasiva e sem dar uma resposta directa.

21 de Setembro de 2012 às 11:36
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“Quero que garanta ao Parlamento e ao País que a CGD não será objecto de privatização”, exigiu António José Seguro. Passos Coelho não respondeu na intervenção seguinte, pelo que Seguro reforçou: “Esqueceu-se de responder à pergunta sobre a CGD”. Passo disse, então: “No dia em que o Governo tiver de anunciar alguma coisa relevante sobre a CGD, não deixará de o fazer”.


Contudo, “até hoje, não é conhecido que o Governo tenha tomado qualquer decisão que altere o que hoje existe sobre as condições da CGD”. Seguro não ficou satisfeito e voltou à carga, pela terceira vez: “Vai ou não privatizar a CGD?”. Interpelado por Assunção Esteves para responder, Passos disse apenas “creio que já respondi à pergunta”. Seguro ficou então convencido de que Passos está a pensar privatizar a CGD. “É elucidativa a sua resposta”. E aí disse a Passos: “olhe bem para mim: terá o PS pela frente se decidir privatizar a CGD”.


A privatização da Caixa Geral de Depósitos tem sido um tema aflorado durante o mandato deste Executivo. Em Março último, em entrevista à Reuters, Passos Coelho admitiu privatizar uma posição minoritária da CGD, mantendo-se o Estado com a posição maioritária. Não foi concretizado qual seria a percentagem dessa percentagem minoritária – que em teoria pode ir até 49%.


Já antes, o Negócios noticiava que alguns sectores do Governo defendiam a privatização da CGD, embora o núcleo político de Passos seja contra.

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