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Consumo de cimento no mercado português aumenta 4,3%

O número de obras licenciadas pelas câmaras municipais para construção nova ou reabilitação de edifícios residenciais situou-se nos 9.809, o que corresponde a uma queda de 0,7%, face a idêntico período do ano passado.

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26 de Agosto de 2022 às 10:56
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O consumo de cimento no mercado português aumentou 4,3% no primeiro semestre, para 1.994 milhares de toneladas, face a igual período do ano passado, revelou esta sexta-feira a Associação dos Industriais de Construção e Obras Públicas (AICCOPN).

O crescimento homólogo registado no consumo de cimento na primeira metade deste ano é semelhante ao verificado até maio (4,3%), refere a associação empresarial do setor em comunicado.

Até junho deste ano, o número de obras licenciadas pelas câmaras municipais para construção nova ou reabilitação de edifícios residenciais situou-se nos 9.809, o que corresponde a uma queda de 0,7%, face a idêntico período do ano passado.

No entanto, no que respeita ao número de fogos licenciados em construções novas verificou-se até junho um aumento homólogo de 4,4%, para 15.963 fogos.

A AICCOPN dá ainda nota da evolução do crédito concedido por parte das instituições financeiras, lembrando que o montante do novo crédito atribuído à habitação ascendeu a 8.397 milhões de euros até junho, o que corresponde a mais 16,9% em termos homólogos.

Além disso, o valor mediano da avaliação da habitação para efeitos de concessão de crédito terminou o primeiro semestre deste ano nos 1.407 euros, isto é, com uma subida 15,8%, resultante de taxas de crescimento de 16,7% nos apartamentos e de 12,1% no caso das moradias.

Sobre a região norte o país, a associação empresarial do setor indica que o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em junho deste ano foi de 13.509, representando um acréscimo de 9,6% face aos 12.321 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 16,6% são de tipologia T0 ou T1, 22,7% são de tipologia T2, 50,8% de tipologia T3 e 9,9% de tipologia T4 ou superior.

Em relação ao valor de avaliação bancária da habitação verificou-se, nesta região do país, um aumento homóloga de 15,1% até junho, assinala a associação empresarial do setor.
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