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Consórcio liderado pela Transdev reclama existência de "vícios" no relatório preliminar

O consórcio liderado pela Transdev vai reclamar da existência de "vícios processuais e substantivos" existentes no relatório preliminar do concurso para a subconcessão da operação e manutenção do metro do Porto para os próximos cinco anos.

09 de Dezembro de 2009 às 08:50
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O consórcio liderado pela Transdev vai reclamar da existência de "vícios processuais e substantivos" existentes no relatório preliminar do concurso para a subconcessão da operação e manutenção do metro do Porto para os próximos cinco anos.

"Vamos apresentar uma reclamação, em sede de audiência prévia, de vícios processuais e substantivos no relatório preliminar", disse à Lusa Manuel Seabra, gerente da Transdev, escusando-se a adiantar mais pormenores sobre o conteúdo da reclamação.

A reclamação da Transdev será entregue à Metro do Porto durante o dia de hoje, o último para os concorrentes se pronunciarem sobre o relatório preliminar que considera que os atributos técnicos das duas propostas são semelhantes, sendo o preço o factor decisivo para o concurso.

O consórcio 'Via Porto', liderado pela Barraqueiro, em parceria com a Mota-Engil, a Keolis e a Arriva, apresentou um preço global anual de 35.834.887 milhões de euros, cerca de dois milhões abaixo dos 37.865.832 milhões de euros anuais proposto pelo consórcio liderado pela Transdev, que integra a Efacec e três operadores rodoviários da região Norte.

No período de duração da concessão a concurso, o preço do consórcio liderado pela Barraqueiro
é inferior em cerca de 10 milhões de euros ao do outro concorrente.

No concurso para a subconcessão da operação e manutenção do metro do Porto, o factor preço tem um coeficiente de ponderação de 80% e a vertente técnica 20%.

A reclamação terá que ser analisada pelo júri, presidido por Luís Barroso, vogal do conselho de administração do Porto de Lisboa, antes de uma decisão definitiva sobre a subconcessão para os próximos cinco anos, que deverá ser conhecida ainda em Dezembro para o consórcio escolhido começar a operar a 01 de Abril de 2010.

A subconcessão da operação do Metro do Porto abrange toda a rede hoje em operação, bem
como os novos troços e extensões já em construção (Linha de Gondomar, na extensão Estádio do Dragão - Venda Nova) ou com arranque de empreitada projectado (prolongamento da Linha Amarela a Santo Ovídio e prolongamento da Linha Verde desde o ISMAI até à Trofa).

Também as linhas e extensões da segunda fase do Metro que venham a ser construídas e incorporadas na rede durante a vigência da nova subconcessão serão incorporadas no contrato.

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