O conselho geral e de supervisão do BCP, presidido por Jardim Gonçalves, aprovou ontem à tarde a proposta de aumento da contrapartida pelo BPI. Esta manhã será a vez do Conselho Superior discutir a subida do preço da OPA.

O Conselho Superior do BCP é, por definição, o órgão de representação dos principais accionistas do banco e existe desde a fundação.

Além dos membros titulares, o Conselho Superior reúne um conjunto de membros por inerência de funções, como o presidente da mesa da Assembleia Geral, Luís Neiva dos Santos, o presidente da Administração, Paulo Teixeira Pinto, e os membros do Conselho Geral e de Supervisão, que não estão directamente representados, que se resumem a Francisco Sanchéz, Luís Valente de Oliveira, Luís Champalimaud e Mário Paiva Neto.

Conselho superior criado no ano passado

O Conselho Geral e de Supervisão do BCP foi criado no ano passado, depois de os accionistas terem aprovado, na assembleia geral de 13 de Março - no mesmo dia em que foi lançada a OPA sobre o BPI - a proposta de alteração aos estatutos que consagrou o modelo dualista, com um Conselho de Administração executivo e o novo órgão, onde estão representantes dos accionistas.

A alteração surgiu na sequência das alterações ao Código das Sociedades Comerciais. Logo na mesma assembleia geral foram eleitos os elementos do novo órgão, que tem vários nomes em comum com o Conselho Superior, designadamente ao nível do presidente, Jorge Jardim Gonçalves, ou entre os presidentes, como António Gonçalves. O Conselho Geral e de Supervisão do BCP tem quatro suplentes: Pedro Teixeira Duarte, Vasco de Mello, Mário Trindade e José Neiva Santos.