Notícia
Concursos de obras públicas caem 15% nos primeiros sete meses do ano
A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas indicou ainda que "no primeiro semestre de 2022, a concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras subiu 16,9% face ao 1.º semestre do ano anterior para 8.397 milhões de euros".
06 de Setembro de 2022 às 14:54
O volume de concursos de empreitadas de obras públicas caiu, nos primeiros sete meses de 2022, em 14,7% em termos homólogos, tendo ainda descido 43% no montante de contratos celebrados e registados no portal Base.
Segundo dados divulgados esta terça-feira pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) "observa-se uma redução no volume de concursos de empreitadas de obras públicas promovidas nos primeiros sete meses de 2022 de 14,7%, em termos homólogos acumulados, e uma variação homóloga temporalmente comparável de -43% no montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no portal Base".
De acordo com a associação, "o número de fogos em construções novas licenciados pelas câmaras municipais nos primeiros seis meses de 2022, totalizou 15.558, o que corresponde a um aumento de 4,4% face aos 14.897 alojamentos licenciados no mesmo período do ano anterior", sendo que "no que concerne à área licenciada, neste período assiste-se a crescimentos de 1,6% e de 2,2%, em termos homólogos, na habitação e nos edifícios não residenciais, respetivamente".
Paralelamente, "no mês de junho de 2022, o índice de custos de construção de habitação nova aumentou 12,9%, em termos homólogos, em resultado de crescimentos de 17,2% no índice relativo à componente de materiais e de 6,9% no índice relativo à componente de mão-de-obra".
A AICCOPN indicou ainda que "no primeiro semestre de 2022, a concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras subiu 16,9% face ao 1.º semestre do ano anterior para 8.397 milhões de euros".
Por outro lado, no que diz respeito à "avaliação bancária na habitação, no mês de julho registou-se um aumento de 16,1% em termos homólogos, em face de aumentos de 16,7% nos apartamentos e de 13,1% nas moradias, atingindo-se novos máximos desta série estatística iniciada em 2011".
A associação recordou também que "quanto à evolução do investimento em construção e do VAB [valor acrescentado bruto] do setor da construção, neste semestre, verificaram-se crescimentos de 1,7% e 1,3%, respetivamente, variações que denotam um abrandamento no ritmo de crescimento do setor (+4,0% e +3,8% em 2021, respetivamente), num período em que, no mercado das obras públicas, se observa uma forte redução homóloga do volume de contratos celebrados, devendo ter-se presente o facto de que o Orçamento de Estado para 2022 apenas entrou em vigor no final do mês de junho".
A associação baseou-se em dados próprios, do INE, Banco de Portugal, Observatório das Obras Públicas e IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) para estas conclusões.
Segundo dados divulgados esta terça-feira pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) "observa-se uma redução no volume de concursos de empreitadas de obras públicas promovidas nos primeiros sete meses de 2022 de 14,7%, em termos homólogos acumulados, e uma variação homóloga temporalmente comparável de -43% no montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no portal Base".
Paralelamente, "no mês de junho de 2022, o índice de custos de construção de habitação nova aumentou 12,9%, em termos homólogos, em resultado de crescimentos de 17,2% no índice relativo à componente de materiais e de 6,9% no índice relativo à componente de mão-de-obra".
A AICCOPN indicou ainda que "no primeiro semestre de 2022, a concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras subiu 16,9% face ao 1.º semestre do ano anterior para 8.397 milhões de euros".
Por outro lado, no que diz respeito à "avaliação bancária na habitação, no mês de julho registou-se um aumento de 16,1% em termos homólogos, em face de aumentos de 16,7% nos apartamentos e de 13,1% nas moradias, atingindo-se novos máximos desta série estatística iniciada em 2011".
A associação recordou também que "quanto à evolução do investimento em construção e do VAB [valor acrescentado bruto] do setor da construção, neste semestre, verificaram-se crescimentos de 1,7% e 1,3%, respetivamente, variações que denotam um abrandamento no ritmo de crescimento do setor (+4,0% e +3,8% em 2021, respetivamente), num período em que, no mercado das obras públicas, se observa uma forte redução homóloga do volume de contratos celebrados, devendo ter-se presente o facto de que o Orçamento de Estado para 2022 apenas entrou em vigor no final do mês de junho".
A associação baseou-se em dados próprios, do INE, Banco de Portugal, Observatório das Obras Públicas e IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) para estas conclusões.