A proposta de "remédios" enviados pelo BCP, na segunda-feira ao final do dia à Autoridade da Concorrência (AdC), não satisfez o regulador que, perante tal situação, decidiu suspender mais uma vez o processo de investigação relacionada com a oferta pública de  aquisição (OPA) lançada sobre o BPI, avança hoje o Diário Económico

O jornal diário tinha noticiado ontem que as propostas efectuadas pelo banco presidido por Paulo Teixeira Pinto não confortaram totalmente a AdC, que é responsável pela defesa do ambiente concorrencial nos mais diversos sectores da economia.

Ao que o Diário Económico apurou, perante a insuficiência dos "remédios", a instituição presidida por Abel Mateus decidiu devolveu à procedência 0 ‘dossier’ com as condições que o BCP propôs para poder prosseguir com a ofensiva ao BPI.

E decidiu dar mais alguns dias ao grupo presidido por Paulo Teixeira Pinto para que reveja, se assim o entender, o leque de condições que está disposto a aceitar. Ainda que não tenha sido possível confirmar esta informação junto da AdC, que se manteve incontactável até ao fecho da edição, o prazo para que o BCP tome uma decisão definitiva sobre a matéria deverá esgotar-se na segunda-feira.

O principal ponto de discórdia é, segundo as fontes contactadas, o "remédio" relacionado com a venda de balcões e respectivo negócio. "O número de balcões a alienar, bem como as regras e termos em que tal deverá ocorrer, será, neste momento, o principal