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Concorrência efectuou buscas em empresas de manutenção ferroviária

A Autoridade da Concorrência confirmou, em comunicado, que realizou buscas e apreensões em sete instalações de nove empresas de manutenção ferroviária, por suspeitas de cartel no sector.

Margarida Matos Rosa foi o único elemento do conselho de administração da Autoridade da Concorrência a ser nomeado pelo actual Executivo. O mandato começou a 28 de Novembro de 2016 e segue durante seis anos. Margarida Matos Rosa tinha, antes, estado na CMVM. O seu percurso profissional passou pela banca, nomeadamente pelo BNP Paribas em Portugal, UBS Bank e Santander Investment. 
Os outros dois vogais que completam o conselho de administração do supervisor da concorrência foram nomeados pelo Executivo de Passos Coelho. Nuno Rocha de Carvalho foi nomeado em 2013, terminando o mandato em Setembro de 2019, o que já não deverá ir a tempo de ser substituído pelo actual Governo, já que os reguladores não podem ser nomeados entre a convocação de eleições para a Assembleia da República (ou a demissão do Governo) e a investidura parlamentar do novo Executivo. Já Maria João Melícias terminará o mandato apenas em 2020, depois da actual legislatura. A AdC tem três administradores.
Negócios 25 de Julho de 2017 às 18:32
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A Autoridade da Concorrência (AdC) confirmou esta terça-feira, 25 de Julho, que realizou, nos últimos dias, buscas e apreensões em sete instalações de nove empresas de manutenção ferroviária.

As empresas em causa localizam-se nas áreas da Grande Lisboa e Porto, e foram alvo destas diligências devido a indícios de cartel no sector, que fundamentam suspeitas de infracção à Lei da Concorrência.

Em comunicado, o organismo liderado por Margarida Matos Rosa (na foto) explica que as suspeitas resultaram de uma denúncia efectuada no âmbito da campanha de Combate ao Conluio na Contratação Pública que a Autoridade da Concorrência tem levado a cabo, desde 2016, junto de entidades adjudicantes e das entidades com funções de fiscalização e monitorização dos procedimentos de contratação pública.

"Desde o início do ano, a AdC já realizou diligências de busca e apreensão em 35 instalações de 36 entidades, nos sectores do transporte fluvial turístico, ensino da condução, distribuição e grande distribuição e segurador", avança o comunicado, acrescentando que as diligências desta natureza configuram um meio de obtenção de prova, o que não significa que as empresas visadas venham a ser objecto de condenação.

A Autoridade da Concorrência decretou o segredo de justiça neste processo a fim de preservar os interesses da investigação.

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