Notícia
Compromisso Pagamento Pontual termina 2020 com mais 418 empresas
O CPP acredita que "este crescimento personifica igualmente uma maior consciência dos empresários portugueses relativamente à importância de pagar a tempo e horas a todos os fornecedores".
30 de Janeiro de 2021 às 10:39
O Compromisso Pagamento Pontual (CPP) fechou o ano de 2020 com mais 418 empresas, totalizando 1.507 sociedades aderentes, um crescimento de 20% em relação a 2019, revelou a entidade, num comunicado.
O CPP destacou ainda que ao longo do ano passado "deixaram de fazer parte do CPP 158 empresas por encerramento de atividade ou não cumprimento de prazos de pagamento", lê-se na mesma nota.
Apesar da crise gerada pela covid-19, "que será provavelmente a mais desafiante" nestes anos de democracia no país, "estas novas adesões simbolizam uma crescente preocupação destas empresas atuarem e manterem uma economia competitiva e concorrencial, beneficiando com isso o tecido económico", referem.
O CPP acredita que "este crescimento personifica igualmente uma maior consciência dos empresários portugueses relativamente à importância de pagar a tempo e horas a todos os fornecedores, que face à realidade do tecido empresarial nacional é um elemento fundamental na vida das empresas para manter as suas tesourarias saudáveis", acrescentando que a "adesão destas empresas representa um círculo virtuoso que este programa quer potenciar ao longo do ano de 2021".
Para a CPP "este desafio precisa de todos", incluindo "Estado, Administrações Centrais e Locais, setor privado e setor social", sendo "necessário que cada um assuma as suas responsabilidades e faça tudo aquilo que estiver ao seu alcance", lê-se na mesma nota.
"A par das medidas políticas e apoios definidos pelo Governo, que consideramos e essenciais, é fundamental que o Estado, as Administrações Centrais e Locais, pelo volume de pagamentos e os fornecedores que deles dependem, respeitem o clausulado do CPP e façam os seus pagamentos a horas", diz a organização.
Para o CPP "a sobrevivência de muitas empresas depende dessa decisão, que mais não é do que honrar o compromisso de pagar um serviço já prestado ou uma mercadoria entregue", alertando que "os atrasos dos pagamentos contribuem, por vezes de forma irremediável, para situações de falta de liquidez muitas vezes fundamentais para manter as empresas no mercado, pagar aos seus colaboradores, estar em dia com todas as contribuições sociais e os respetivos impostos".
Segundo o CPP, uma "economia onde apenas 16% das organizações pagam no prazo acordado" está "gravemente doente", e "cria desconfiança entre os agentes económicos, dificulta a decisão de investimento e obriga cada empresa a fazer um esforço suplementar para atingir níveis elevados de produtividade".
O CPP é uma iniciativa conjunta da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores), a CIP (Confederação Empresarial de Portugal), a Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a Caixa Geral de Depósitos, a OCC -- Ordem dos Contabilistas Certificados e a Informa D&B que pretende "sensibilizar e combater a cultura de pagamentos com atraso, profundamente enraizada no nosso ecossistema empresarial, e que coloca em causa a competitividade da nossa economia e a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas", recorda a organização.
As empresas que compõem o CPP, de todos os tamanhos, contam com 100 mil colaboradores, de 30 setores de atividade e uma faturação entre 50 mil euros e 50 milhões de euros.
O CPP destacou ainda que ao longo do ano passado "deixaram de fazer parte do CPP 158 empresas por encerramento de atividade ou não cumprimento de prazos de pagamento", lê-se na mesma nota.
O CPP acredita que "este crescimento personifica igualmente uma maior consciência dos empresários portugueses relativamente à importância de pagar a tempo e horas a todos os fornecedores, que face à realidade do tecido empresarial nacional é um elemento fundamental na vida das empresas para manter as suas tesourarias saudáveis", acrescentando que a "adesão destas empresas representa um círculo virtuoso que este programa quer potenciar ao longo do ano de 2021".
Para a CPP "este desafio precisa de todos", incluindo "Estado, Administrações Centrais e Locais, setor privado e setor social", sendo "necessário que cada um assuma as suas responsabilidades e faça tudo aquilo que estiver ao seu alcance", lê-se na mesma nota.
"A par das medidas políticas e apoios definidos pelo Governo, que consideramos e essenciais, é fundamental que o Estado, as Administrações Centrais e Locais, pelo volume de pagamentos e os fornecedores que deles dependem, respeitem o clausulado do CPP e façam os seus pagamentos a horas", diz a organização.
Para o CPP "a sobrevivência de muitas empresas depende dessa decisão, que mais não é do que honrar o compromisso de pagar um serviço já prestado ou uma mercadoria entregue", alertando que "os atrasos dos pagamentos contribuem, por vezes de forma irremediável, para situações de falta de liquidez muitas vezes fundamentais para manter as empresas no mercado, pagar aos seus colaboradores, estar em dia com todas as contribuições sociais e os respetivos impostos".
Segundo o CPP, uma "economia onde apenas 16% das organizações pagam no prazo acordado" está "gravemente doente", e "cria desconfiança entre os agentes económicos, dificulta a decisão de investimento e obriga cada empresa a fazer um esforço suplementar para atingir níveis elevados de produtividade".
O CPP é uma iniciativa conjunta da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores), a CIP (Confederação Empresarial de Portugal), a Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, a Caixa Geral de Depósitos, a OCC -- Ordem dos Contabilistas Certificados e a Informa D&B que pretende "sensibilizar e combater a cultura de pagamentos com atraso, profundamente enraizada no nosso ecossistema empresarial, e que coloca em causa a competitividade da nossa economia e a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas", recorda a organização.
As empresas que compõem o CPP, de todos os tamanhos, contam com 100 mil colaboradores, de 30 setores de atividade e uma faturação entre 50 mil euros e 50 milhões de euros.