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Compra do Banco Mello serve para eliminar concorrência

Segundo um analista de banca contactado pelo Canal de Negócios, «a compra do Banco Mello, por parte do Banco Comercial Português (BCP), trata-se de uma antecipação à concorrência», acrescentando...

11 de Janeiro de 2000 às 13:04
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Segundo um analista de banca contactado pelo Canal de Negócios, «a compra do Banco Mello, por parte do Banco Comercial Português (BCP), trata-se de uma antecipação à concorrência», acrescentando ainda que não acredita que o BCP desista do Banco Pinto & Sotto Mayor (BPSM).

«O Banco Mello é um dos bancos nacionais, com maiores problemas a nível de custos internos, quer em termos de activos, quer em termos de pessoal, e esta fusão vai trazer benefícios para esta instituição» explicou o especialista contactado. Se juntarmos isto às boas performances do Grupo BCP/Atlântico, ao nível do seu «backoffice», isto é, a sua plataforma bancária e os seus serviços financeiros, esta operação «é positiva para as duas instituições», acrescentou.

A junção do Banco Mello ao BCP/Atlântico permite a obtenção de mais 4% da quota de mercado, o que constitui uma aproximação ao líder Caixa Geral de Depósitos (CGD).

É de salientar ainda que, em 31 de Dezembro de 1998, a quota de mercado das instituições bancárias segundo o volume de depósitos era em primeiro lugar a CGD com uma fatia de 33%, o Banco Mello tinha uma quota de 3%, e o Grupo BCP/Atlântico com 14%. Quanto ao BPI detinha 9% do mercado.

As acções do Grupo BCP/Atlântico e Grupo Mello não transaccionaram, hoje, devido a estarem suspensas de negociação.

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