Notícia
Comissão Europeia aprova compra da Monsanto pela Bayer
Bruxelas dá luz verde à aquisição mas impôs remédios avaliados em seis mil milhões de euros.
A Comissão Europeia aprovou a compra da Monsanto pela Bayer. Mas esta aquisição está sujeita a remédios no valor de seis mil milhões de euros.
"Aprovámos os planos da Bayer para controlar a Monsanto porque os remédios, com um valor bem acima de seis mil milhões de euros, vão plenamente de encontro às nossas preocupações com a concorrência. A nossa decisão assegura que vai haver efectivamente concorrência e inovação em sementes, pesticidas e mercados agrícolas digitais após esta fusão", disse a comissária para a concorrência Margrethe Vestager em comunicado divulgado esta quarta-feira, 21 de Março.
"Esta transacção cria o maior actor global de pesticidas e sementes", aponta Bruxelas no comunicado. A operação foi anunciada em 2016 por um valor de quase 60 mil milhões de euros.
A norte-americana Monsanto é o maior fornecedor mundial de sementes, com a maioria das suas vendas a ter lugar nos Estados Unidos e na América Latina. A companhia também vende glisofato, o pesticida mais usado em todo o mundo para controlar ervas.
Já a alemã Bayer é o segundo maior fornecedor mundial de pesticidas, focado na Europa, sendo também um importante fornecedor global de sementes para diversas colheitas.
Os remédios incluem que a Bayer venda activos nos mercados onde os negócios das duas empresas sobrepõem-se. A Comissão Europeia propôs que a química alemã BASF seja a compradora do pacote de remédios propostos, mas este processo continua a ser analisado em Bruxelas.
"A Bayer e a Monsanto apenas podem implementar a transacção quando a Comissão completar a sua revisão do comprador proposto", destaca Bruxelas no comunicado.
A fusão entre a Bayer e a Monsanto é a terceira nestes mercados, após as fusões entre a Dow e a Dupont, e entre a Chemchina e a Syngenta.
A comissária Margrethe Vestager disse que Bruxelas "assegurou-se que o número de actores globais a competirem em diversos mercados permanecem iguais. Isto é importante porque precisamos de concorrência para assegurar que os agricultores têm uma escolha de diferentes variedades de sementes e pesticidas a preços competitivos. E precisamos de concorrência para impulsionar as empresas a inovarem em agricultura digital e para continuar a desenvolver novos produtos que vão de encontro a elevados parâmetros regulatórios na Europa, para benefício de todos os europeus e do ambiente".
"Aprovámos os planos da Bayer para controlar a Monsanto porque os remédios, com um valor bem acima de seis mil milhões de euros, vão plenamente de encontro às nossas preocupações com a concorrência. A nossa decisão assegura que vai haver efectivamente concorrência e inovação em sementes, pesticidas e mercados agrícolas digitais após esta fusão", disse a comissária para a concorrência Margrethe Vestager em comunicado divulgado esta quarta-feira, 21 de Março.
A norte-americana Monsanto é o maior fornecedor mundial de sementes, com a maioria das suas vendas a ter lugar nos Estados Unidos e na América Latina. A companhia também vende glisofato, o pesticida mais usado em todo o mundo para controlar ervas.
Já a alemã Bayer é o segundo maior fornecedor mundial de pesticidas, focado na Europa, sendo também um importante fornecedor global de sementes para diversas colheitas.
Os remédios incluem que a Bayer venda activos nos mercados onde os negócios das duas empresas sobrepõem-se. A Comissão Europeia propôs que a química alemã BASF seja a compradora do pacote de remédios propostos, mas este processo continua a ser analisado em Bruxelas.
"A Bayer e a Monsanto apenas podem implementar a transacção quando a Comissão completar a sua revisão do comprador proposto", destaca Bruxelas no comunicado.
A fusão entre a Bayer e a Monsanto é a terceira nestes mercados, após as fusões entre a Dow e a Dupont, e entre a Chemchina e a Syngenta.
A comissária Margrethe Vestager disse que Bruxelas "assegurou-se que o número de actores globais a competirem em diversos mercados permanecem iguais. Isto é importante porque precisamos de concorrência para assegurar que os agricultores têm uma escolha de diferentes variedades de sementes e pesticidas a preços competitivos. E precisamos de concorrência para impulsionar as empresas a inovarem em agricultura digital e para continuar a desenvolver novos produtos que vão de encontro a elevados parâmetros regulatórios na Europa, para benefício de todos os europeus e do ambiente".