Notícia
CMVM conclui «transparência» na venda da Sonae na Portucel
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu pela «transparência» na venda da Sonae aos novos accionistas Lunimo e Cajastur, a pedido do presidente da mesa da Assembleia Geral, Morais Leitão.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu pela «transparência» na venda da Sonae aos novos accionistas Lunimo e Cajastur, a pedido do presidente da mesa da Assembleia Geral, Morais Leitão.
«Recebi o parecer da CMVM que concluir não ter existido qualquer motivo para declarar falta de transparência na venda da Sonae», disse aos jornalistas Morais Leitão, à saída da AG.
A CMVM tinha solicitado a estas duas entidades (Lumino e Cajastur) esclarecimentos no sentido de assegurarem a transparência da titularidade das participações qualificadas na papeleira.
«A CMVM recolherá os esclarecimentos, se estes forem feitos, e, até ao final do dia de segunda-feira, véspera da AG (14 de Outubro) dará uma resposta ao presidente da mesa da assembleia geral (AG) da Portucel».
O motivo destes pedidos esclarecimentos por considerar não estar totalmente claro que a Lunimo, detida por Pinto de Sousa e Alberto Teixeira, ex-quadros da Sonae, e a Cajastur não estejam a actuar em concertação de interesses com o grupo de Belmiro de Azevedo.
Estes dois accionistas que no conjunto detêm 5% dos direitos de voto da Portucel votaram hoje na AG, referiu Morais Leitão.
A Lumino votou contra a suspensão da AG para dia 31 de Outubro.
As acções da Sonae cotavam nos 0,62 euros, a subir 1,64%, a Cofina cotava nos 2,55 euros, ganhava 1,19% e a Portucel transaccionava nos 1,35 eutros, a valorizar 3,85%.