Notícia
Cláudia Azevedo em Davos: "Na pandemia foi fácil para mim dizer que não despedia ninguém”
CEO da Sonae participou num painel de discussão sobre atração de talento no Fórum Económico de Davos.
Num contexto em que a atração e retenção de talento são um problema complexo para muitas empresas por todo o mundo, os valores por elas defendidos tomam um papel fundamental nos seus perfis, defendeu a CEO da Sonae em Davos.
Cláudia Azevedo participou num painel dedicado à atração de talento onde afirmou que "as companhias precisam de ter valores genuínos. As pessoas avaliam quão autênticos são os valores das empresas". "Há empresas que há seis meses diziam que tinham valores enormes e agora estão a despedir cinco mil ou dez mil pessoas em chamadas de zoom", afirmou.
A CEO considera que "os valores têm que estar lá, e têm de ser autênticos, isso é como um padrão mínimo para trabalhar numa empresa. Tem de haver um mínimo de decência, e eu acho que no nosso caso isso funciona muito".
A gestora defendeu que essa é uma característica que a Sonae, sendo um grupo de origem familiar, transporta por motivos históricos e que lhe permitiu, por exemplo, não ter tido dificuldade em tomar uma decisão potencialmente dura no tempo da pandemia. "Isso ajuda-me como CEO. Quando tivemos os confinamentos, para mim foi muito fácil dizer: não vou despedir ninguém. Porque sei que esses são os valores que estão lá há 50 anos e estarão lá nos próximos 50 anos", garantiu.
Para a CEO do grupo Sonae, o origem familiar da companhia permite-lhe ter "o melhor de dois mundos, porque estamos cotados na bolsa e temos a família que detém 50%. Nós olhamos para [a Sonae] como uma empresa para o longo prazo. Sabemos que nosso objetivo é deixar a próxima geração em melhor situação.
Esse perfil da retalhista reflete-se na forma como se tratam os trabalhadores, garante a CEO: "É necessário "olhar para dentro e pensar como podemos ter um contrato entre os dois [empresa e trabalhador] que o torne altamente empenhado, porque é isso a empresa quer".
Cláudia Azevedo participou num painel dedicado à atração de talento onde afirmou que "as companhias precisam de ter valores genuínos. As pessoas avaliam quão autênticos são os valores das empresas". "Há empresas que há seis meses diziam que tinham valores enormes e agora estão a despedir cinco mil ou dez mil pessoas em chamadas de zoom", afirmou.
A gestora defendeu que essa é uma característica que a Sonae, sendo um grupo de origem familiar, transporta por motivos históricos e que lhe permitiu, por exemplo, não ter tido dificuldade em tomar uma decisão potencialmente dura no tempo da pandemia. "Isso ajuda-me como CEO. Quando tivemos os confinamentos, para mim foi muito fácil dizer: não vou despedir ninguém. Porque sei que esses são os valores que estão lá há 50 anos e estarão lá nos próximos 50 anos", garantiu.
Para a CEO do grupo Sonae, o origem familiar da companhia permite-lhe ter "o melhor de dois mundos, porque estamos cotados na bolsa e temos a família que detém 50%. Nós olhamos para [a Sonae] como uma empresa para o longo prazo. Sabemos que nosso objetivo é deixar a próxima geração em melhor situação.
Esse perfil da retalhista reflete-se na forma como se tratam os trabalhadores, garante a CEO: "É necessário "olhar para dentro e pensar como podemos ter um contrato entre os dois [empresa e trabalhador] que o torne altamente empenhado, porque é isso a empresa quer".