Notícia
Citigroup corta recomendação da EDP de "comprar" para "manter"
O Citigroup reviu em baixa as suas avaliações para os títulos da EDP, cortando o preço-alvo para as acções da eléctrica de 2,70 para 2,55 euros, enquanto a recomendação desceu para "manter". O banco de investimento justifica o corte do "target" com a elevada alavancagem da companhia.
Numa nota de “research” hoje divulgada a que o Negócios teve acesso, a casa de investimento baixou a recomendação da EDP de “comprar” para “manter”, embora realce que a eléctrica “continua a bater as estimativas, tem uma estratégia clara a longo prazo e distribui um dividendo decente”.
Contudo, justifica a revisão em baixa com “o balanço altamente alavancado da EDP, a falta de mudanças positivas nos ‘drivers’ do negócio e a ausência de catalisadores previstos a curto prazo”.
Em relação ao preço-alvo, o Citigroup acrescenta que a descida se deveu “à dívida mais alta que o inicialmente esperado e à fraca performance da EDP Renováveis”.
Em termos de resultados, os analistas Manuel Palomo e Manuel Losa referem que os constrangimentos no balanço provavelmente vão afectar o perfil de crescimento e levar a um capex mais baixo.
Para a equipa de “research”, a dívida líquida mais alta do que inicialmente estimado também deverá ter impacto no capex e, consequentemente, no crescimento.
Avaliação da EDP Renováveis desce para 5,5 euros
Os analistas alteraram também o preço-alvo para os títulos da EDP Renováveis, com o “target” a recuar de 7 para 5,5 euros. Ainda assim, o banco manteve a recomendação de “comprar”.
A revisão é justificada pelo cenário de preços mais baixos em Espanha, um corte de 35% no prémio nos activos e redução das instalações nos EUA a partir de 2012.
No entanto, “continuamos a acreditar que a EDP Renováveis é uma boa oportunidade de compra”, adiantando que cortaram o risco de alto para médio, depois da empresa ter anunciado cortes no capex nos seus resultados do primeiro semestre, “que são mais realistas”.
Contudo, justifica a revisão em baixa com “o balanço altamente alavancado da EDP, a falta de mudanças positivas nos ‘drivers’ do negócio e a ausência de catalisadores previstos a curto prazo”.
Em termos de resultados, os analistas Manuel Palomo e Manuel Losa referem que os constrangimentos no balanço provavelmente vão afectar o perfil de crescimento e levar a um capex mais baixo.
Para a equipa de “research”, a dívida líquida mais alta do que inicialmente estimado também deverá ter impacto no capex e, consequentemente, no crescimento.
Avaliação da EDP Renováveis desce para 5,5 euros
Os analistas alteraram também o preço-alvo para os títulos da EDP Renováveis, com o “target” a recuar de 7 para 5,5 euros. Ainda assim, o banco manteve a recomendação de “comprar”.
A revisão é justificada pelo cenário de preços mais baixos em Espanha, um corte de 35% no prémio nos activos e redução das instalações nos EUA a partir de 2012.
No entanto, “continuamos a acreditar que a EDP Renováveis é uma boa oportunidade de compra”, adiantando que cortaram o risco de alto para médio, depois da empresa ter anunciado cortes no capex nos seus resultados do primeiro semestre, “que são mais realistas”.