Notícia
Cimpor vai processar administração que representa Estado angolano na Nova Cimangola
A Cimpor vai intentar acções judiciais contra os actuais responsáveis da Nova Cimangola nos tribunais angolanos a breve prazo, uma medida que irá agudizar ainda mais o conflito que o Estado angolano e a cimenteira portuguesa dirimem desde 29 de Novembro p
A Cimpor vai intentar acções judiciais contra os actuais responsáveis da Nova Cimangola nos tribunais angolanos a breve prazo, uma medida que irá agudizar ainda mais o conflito que o Estado angolano e a cimenteira portuguesa dirimem desde 29 de Novembro passado.
O Jornal de Negócios Online apurou que esta acção judicial será intentada contra os responsáveis que agora controlam a totalidade dos corpos sociais da Nova Cimangola e não contra a figura jurídica do Estado angolano, embora a República Popular de Angola controle 51% do capital da cimenteira angolana, através de diversas entidades e empresas.
O agravar deste conflito muito dificilmente deverá ser solucionado no plano judicial, sendo de prever que o diferendo só seja solucionado com a intervenção dos responsáveis diplomáticos e políticos de ambos os países.
No comunicado hoje enviado à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Cimpor diz que "está confiante que, por via negocial, será ainda possível encontrar uma solução para este litígio".
A Visita oficial a Angola do Primeiro-ministro José Sócrates e do ministro da Economia Manuel Pinho, prevista para Março próximo, poderá ser uma oportunidade única para o efeito.
A Cimpor foi afastada há dois dias de qualquer dos órgãos sociais em que estava representada na estrutura da Nova Cimangola, empresa angolana em que a cimenteira do Grupo Teixeira Duarte detém 49% do respectivo capital.
O Jornal de Negócios Online apurou que, neste momento, a Cimpor está totalmente afastada da condução e das decisões estratégicas desta participada angolana.