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Chipidea quer listar acções no Nasdaq

José Epifânio da Franca fundou a Chipidea em 1997 com Carlos Leme, João Vital, mais dois colaboradores e 25 mil euros. Hoje, a empresa conta com 170 colaboradores em sete países, que transformam ideias em chips, e quer cotar no Nasdaq dentro de três a qua

21 de Janeiro de 2005 às 07:00
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José Epifânio da Franca fundou a Chipidea em 1997 com Carlos Leme, João Vital, mais dois colaboradores e 25 mil euros. Hoje, a empresa conta com 170 colaboradores em sete países, que transformam ideias em chips e facturaram em 2004 em propriedade intelectual perto de 13 milhões de euros, com um crescimento das vendas na ordem dos 70% face a 2003.

Desde 1997 a 2004, o ritmo médio de crescimento anual da Chipidea foi superior a 50%. Mais de 10% do muito fragmentado mercado mundial da «intelectual property» analógico dão hoje à empresa a posição dominante naquele subsector da indústria de semicondutores.

O passo seguinte é passar da fábrica de projectos à produção do chip propriamente dito, «que permitirá aceder a um ‘target available market’ de sete ou oito mil milhões de euros. Se executarmos o nosso ‘business plan’, em 2008 seremos uma empresa de 100 milhões de euros», revela Epifânio da Franca ao Jornal de Negócios.

Aí, terá chegado a altura de pensar em listar a empresa num mercado internacional. «Isso é fundamental para o financiamento de empresas como a nossa. Essa entrada em bolsa será, de preferência, em mercados de capitais internacionais, Nasdaq, Londres, eventualmente com um listing nacional, e terá que acontecer no prazo de três ou quatro anos. Se isso não acontecer, acho que é inevitável a integração da empresa numa grande multinacional. Será muito difícil manter a independência».

(leia entrevista na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios, na secção Profissão CEO)

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