A justiça canadiana deu a sua aprovação para que a petrolífera China National Petroleum possa concluir o processo de compra da Petrokazakhstan por 4,18 mil milhões de dólares, depois de várias tentativas de empresas russas e chinesas para travar o negócio.

A Lukoil, da Rússia, e a Oil&Natural Gas, da Índia, contestaram a legalidade do negócio mas os juízes canadianos rejeitaram as pretensões destas duas empresas, dando luz verde à operação entre a petrolífera chinesa e a Petrokazakhstan, que opera no Kazaquistão mas cuja sede é em Calgary, Canadá.

Com esta compra a petrolífera chinesa passa a controlar 12% do petróleo produzido no Kazaquistão, muito embora já tenha aceite vender uma parcela de 33% da PetroKazakhstan à petrolífera estatal do Kazaquistão.  

Ao longo deste ano têm sido várias as tentativas da China de controlar fontes de fornecimento de petróleo, sendo a mais notória a oferta de compra lançada pela CNOOC sobre a petrolífera norte-americana Unocal, por 18,5 mil milhões de dólares, proposta que acabou por não seguir em frente devido à pressão exercida pelas autoridades norte-americanas.