Notícia
China facilita acesso a companhias aéreas estrangeiras face a retaliação dos EUA
Os reguladores chineses disseram hoje que vão permitir que mais companhias aéreas estrangeiras possam voar para a China, depois de o Governo norte-americano ter proibido voos para os Estados Unidos de empresas de aviação chinesas.
04 de Junho de 2020 às 07:43
O anúncio foi divulgado depois de Washington ter anunciado, na quarta-feira, que ia proibir os voos de quatro companhias aéreas chinesas para os Estados Unidos porque Pequim não deu licença para que as norte-americanas United Airlines e Delta Air Lines retomassem os seus voos para a China.
As companhias aéreas que mantiveram voos para a China durante a pandemia foram autorizadas a continuar a fazer um voo por semana quando as restrições foram impostas por Pequim no final de março.
A United e a Delta suspenderam os seus voos antes disso e pediram, entretanto, permissão para retomar as ligações aéreas.
A Administração de Aviação Civil da China informou hoje que as companhias aéreas que não estão na lista de março podem fazer um voo por semana a partir de segunda-feira. A medida deverá abranger as duas companhias aéreas norte-americanas, mas o regulador não detalhou quais são as transportadoras incluídas.
Em comunicado, a United disse ter expectativas de retomar o transporte de passageiros entre EUA e China quando o ambiente regulatório o permitir.
China e EUA enfrentam já várias disputas, incluindo sobre o comércio e tecnologia, o estatuto de Hong Kong e Taiwan ou a soberania do Mar do Sul da China.
Segundo o regulador chinês, todas as companhias aéreas estrangeiras autorizadas a voar para a China poderão aumentar a frequência para dois voos por semana, caso nenhum dos seus passageiros teste positivo para o novo coronavírus durante três semanas.
O regulador informou ainda que a ligação será suspensa por uma semana se o número de passageiros com resultado positivo chegar a cinco.
O Departamento de Transportes norte-americano alegou na quarta-feira que a China está a violar um acordo entre os dois países, sobre a reciprocidade de voos de companhias aéreas.
O Departamento de Transportes explicou que o Presidente, Donald Trump, pode antecipar esta medida ainda antes de 16 de junho, se houver justificação política para essa decisão.
As quatro companhias aéreas afetadas pela decisão do Governo norte-americano são a Air China, a China Eastern Airlines, a China Southern Airlines e a Xiamen Airlines.
Antes da pandemia, havia cerca de 325 voos de passageiros por semana entre os Estados Unidos e China, incluindo aqueles que são operados pela United, Delta e American Airlines.
Enquanto as companhias aéreas dos EUA pararam os seus voos entre os dois países, as companhias aéreas chinesas continuaram a voar cerca de 20 vezes por semana, em meados de fevereiro, e aumentaram para 34 voos por semana, em meados de março, segundo o Departamento de Transportes.
As companhias aéreas que mantiveram voos para a China durante a pandemia foram autorizadas a continuar a fazer um voo por semana quando as restrições foram impostas por Pequim no final de março.
A Administração de Aviação Civil da China informou hoje que as companhias aéreas que não estão na lista de março podem fazer um voo por semana a partir de segunda-feira. A medida deverá abranger as duas companhias aéreas norte-americanas, mas o regulador não detalhou quais são as transportadoras incluídas.
Em comunicado, a United disse ter expectativas de retomar o transporte de passageiros entre EUA e China quando o ambiente regulatório o permitir.
China e EUA enfrentam já várias disputas, incluindo sobre o comércio e tecnologia, o estatuto de Hong Kong e Taiwan ou a soberania do Mar do Sul da China.
Segundo o regulador chinês, todas as companhias aéreas estrangeiras autorizadas a voar para a China poderão aumentar a frequência para dois voos por semana, caso nenhum dos seus passageiros teste positivo para o novo coronavírus durante três semanas.
O regulador informou ainda que a ligação será suspensa por uma semana se o número de passageiros com resultado positivo chegar a cinco.
O Departamento de Transportes norte-americano alegou na quarta-feira que a China está a violar um acordo entre os dois países, sobre a reciprocidade de voos de companhias aéreas.
O Departamento de Transportes explicou que o Presidente, Donald Trump, pode antecipar esta medida ainda antes de 16 de junho, se houver justificação política para essa decisão.
As quatro companhias aéreas afetadas pela decisão do Governo norte-americano são a Air China, a China Eastern Airlines, a China Southern Airlines e a Xiamen Airlines.
Antes da pandemia, havia cerca de 325 voos de passageiros por semana entre os Estados Unidos e China, incluindo aqueles que são operados pela United, Delta e American Airlines.
Enquanto as companhias aéreas dos EUA pararam os seus voos entre os dois países, as companhias aéreas chinesas continuaram a voar cerca de 20 vezes por semana, em meados de fevereiro, e aumentaram para 34 voos por semana, em meados de março, segundo o Departamento de Transportes.