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CGD só financia Semapa e não vai ser accionista da Portucel
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Luís Mira Amaral, admite que a instituição financeira compre metade da participação da Sonae na Portucel, mas recusa vir a ficar como accionista da fabricante de pasta e papel.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Luís Mira Amaral, admite que a instituição financeira compre metade da participação da Sonae na Portucel, mas recusa vir a ficar como accionista da fabricante de pasta e papel.
Em declarações à agência Lusa, Mira Amaral afirmou hoje que o envolvimento da Caixa no processo de privatização da Portucel é «uma parceria com o BES» para co-financiar a Semapa na compra de 30% da papeleira.
«Não tenho nenhuma intenção de ficar como accionista» da Portucel, afirmou. Mira Amaral recusa-se a revelar se e quando vai ser exercida a opção de compra, conjunta com o BES, sobre outros cerca 30% da Portucel pertencentes à Sonae.
Para já, garante que «não há negociações em curso» com o grupo de Belmiro de Azevedo, e que a compra daquela participação «não é uma certeza». O presidente da Semapa, Pedro Queirós Pereira, hoje eleito presidente da Portucel, tem vindo mostrar-se interessado em encontrar um parceiro estratégico para a papeleira, que compre a posição da Sonae.