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CGD põe à venda quarteirão na baixa lisboeta e terrenos
No espaço de uma semana, a Caixa Geral de Depósitos é o segundo banco a anunciar a venda de um quarteirão na zona da baixa lisboeta. O BPI foi o primeiro, e já fechou o negócio.
A Caixa Geral de Depósitos pôs o sinal de venda em três imóveis, transmite a imobiliária responsável pela respectiva comercialização, a Cushman & Wakefield, em comunicado. Entre os imóveis disponíveis destaca-se o quarteirão que a instituição possui na Rua do Ouro, na baixa de Lisboa.
O quarteirão em causa estende-se por uma área de 13.000 metros quadrados. Tendo em conta a sua dimensão e localização, a imobiliária sugere que este espaço poderá acolher projectos de luxo, tanto residenciais como turísticos.
Para além deste, o banco do Estado vai disponibilizar dois terrenos. Um localiza-se na Avenida João XXI, junto ao edifício sede da Caixa Geral de Depósitos. Tendo em conta a classificação junto da Câmara Municipal de Lisboa como Espaço Central e Residencial, neste terreno pode erguer-se "um projecto residencial com mais de 7.000 metros quadrados de construção acima do solo". Entre as mais-valias da zona, a imobiliária conta a "oferta de comércio e serviços" e a rede de transportes, e considera-a "referência para os segmentos médio alto e alto".
Por último, a Caixa quer vender um terreno em Telheiras, em frente às instalações do Hospital da Marinha, que conta com cerca de 8.100 metros quadrados. Tal como o anterior, este pode servir para a construção de residências "de gama média alta e alta".
A Cushman & Wakefield estima que a venda dos três imóveis esteja concluída até ao próximo mês de Outubro.
A CGD não foi, contudo, o único banco a anunciar um negócio imobiliário recentemente. No último fim-de-semana, o Expresso avançou que o fundo de pensões do banco BPI fechou a venda do Augusta Lisbon, um quarteirão formado por cinco edifícios e delimitado por quatro das mais importantes ruas da Baixa. O banco arrecadou 66 milhões de euros com a transacção, acordada com um fundo alemão gerido pela portuguesa Norfin.