Notícia
BPI vende quarteirão na baixa por 66 milhões
O BPI vendeu o seu imóvel mais antigo a um fundo alemão gerido pela portuguesa Norfin, arrecadando 66 milhões de euros.
16 de Julho de 2018 às 11:24
O fundo de pensões do banco BPI vendeu o imóvel mais antigo que detinha em Lisboa, o Augusta Lisbon. "A transacção será concretizada nas próximas semanas", informa a JLL, que assessorou a venda, em comunicado. O valor acordado com o comprador foi de 66 milhões de euros, avançou o Expresso. O imóvel foi adquirido pela gestora de fundos de investimento imobiliários Norfin, através de um fundo alemão.
Da perspectiva do banco, esta venda serve para "realizar uma importante mais-valia que reforçará os capitais do Fundo de Pensões, abrindo-lhe novas opções de investimentos imobiliários alternativos, com potencial de valorização e rendimento", explicou Manuel Puerta da Costa, administrador da BPI Gestão de Ativos e gestor do Fundo de Pensões do banco, ao Expresso.
Pedro Lancastre, director geral da JLL, realça que para além da dimensão da venda, esta se destaca pelo interesse que tem para a cidade, "já que vai avançar a reabilitação de um quarteirão inteiro na Baixa, requalificando toda aquela zona e criando mais um ponto de atracção de pessoas e de criação de riqueza".
Da perspectiva do banco, esta venda serve para "realizar uma importante mais-valia que reforçará os capitais do Fundo de Pensões, abrindo-lhe novas opções de investimentos imobiliários alternativos, com potencial de valorização e rendimento", explicou Manuel Puerta da Costa, administrador da BPI Gestão de Ativos e gestor do Fundo de Pensões do banco, ao Expresso.
O Augusta Lisbon é delimitado por quatro das mais importantes ruas da Baixa – a Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião - e ocupa um quarteirão completo formado por cinco edifícios, quatro dos quais actualmente ocupados pelo BPI. "Um dos seus grandes atractivos prende-se com a versatilidade em termos de desenvolvimento imobiliário, já que permite conjugar os usos de habitação, retalho e hotelaria", explica a JLL na mesma nota de imprensa.