O ano de 2009 foi difícil em termos de capital de risco, mas no final a tendência começou a inverter. "Em 2009, a indústria bateu no fundo", garantiu, ontem, José Gonzaga Rosa, "partner" da Ernst & Young, no 10º Venture Capital IT - Congresso Internacional de Empreendedorismo e Capital de Risco.

Ao Negócios salientou que no primeiro trimestre deste ano manteve-se essa tendência de reversão iniciada no terceiro trimestre do ano passado.

No entanto, analisando os dados da Europa e dos Estados Unidos da América houve mudanças estruturais. Nas operações de compra de empresas por capitais de risco, a componente de dívida diminuiu. Com as condições de crédito dificultadas, os fundos de "private equity" (vertente de capital de risco mais próxima de fundos de investimentos) tiveram de aumentar a participação em capital.