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Cancelamento da fusão entre Anglo American e Xstrata pode despertar outras ofertas
A Anglo American rejeitou, ontem, a fusão com a sua concorrente anglo-suíça, Xstrata, uma decisão que poderá fazer com que surjam ofertas de outras empresas como a Vale do Rio Doce ou a Chinalco.
23 de Junho de 2009 às 10:55
A Anglo American rejeitou, ontem, a fusão com a sua concorrente anglo-suíça, Xstrata, uma decisão que poderá fazer com que surjam ofertas de outras empresas como a Vale do Rio Doce ou a Chinalco.
A Xstrata propôs uma fusão de 22,4 mil milhões de libras que foi rejeitada ontem pela Anglo American. A empresa quer criar uma fusão das minas de carvão, cobre e zinco em África, na América-Latina e na Austrália.
“Pensamos que faria mais sentido a fusão da Xstrata com a Vale do que com a Anglo”, disseram Nick Hatch da ING e Paul Cliff da Nomura Securities em entrevista à Bloomberg.
Contactada pela Bloomberg, a porta-voz da Vale do Rio Doce não quis comentar o rumor, assim como os porta-vozes da Xstrata e da Anglo.
A proposta da Xstrata deverá estimular a consolidação entre as empresas mineiras enquanto estas competem pelo acesso às fontes de matéria-prima. Segundo a Reuters, há rumores de que a Chinalco poderá fazer uma oferta de 2.200 pence por acção à Anglo-American, o que avalia o grupo em 27,7 mil milhões de libras (32,78 mil milhões de euros).
Contactado pela Reuters, o porta-voz da Chinalco informou que a empresa está “alheia a qualquer conversação” e os representantes da Chinalco em Londres negaram prestar declarações.
"Esperamos que a Anglo e a Xstrata continuem no epicentro da próxima onda de consolidação do sector”, informou a Nomura à Reuters, num comunicado.
Ontem, a Anglo American chegou a valorizar mais de 12%. Hoje a mineira abriu a negociar em queda e desvaloriza 1,24% para 1677 pence, embora tenha registado uma diminuição das perdas no mercado com os rumores do interesse da Chinalco.
A Xstrata encerrou a sessão de ontem a perder mais de 6% e hoje segue a subir 0,05% para 635,4 pence.
A Xstrata propôs uma fusão de 22,4 mil milhões de libras que foi rejeitada ontem pela Anglo American. A empresa quer criar uma fusão das minas de carvão, cobre e zinco em África, na América-Latina e na Austrália.
Contactada pela Bloomberg, a porta-voz da Vale do Rio Doce não quis comentar o rumor, assim como os porta-vozes da Xstrata e da Anglo.
A proposta da Xstrata deverá estimular a consolidação entre as empresas mineiras enquanto estas competem pelo acesso às fontes de matéria-prima. Segundo a Reuters, há rumores de que a Chinalco poderá fazer uma oferta de 2.200 pence por acção à Anglo-American, o que avalia o grupo em 27,7 mil milhões de libras (32,78 mil milhões de euros).
Contactado pela Reuters, o porta-voz da Chinalco informou que a empresa está “alheia a qualquer conversação” e os representantes da Chinalco em Londres negaram prestar declarações.
"Esperamos que a Anglo e a Xstrata continuem no epicentro da próxima onda de consolidação do sector”, informou a Nomura à Reuters, num comunicado.
Ontem, a Anglo American chegou a valorizar mais de 12%. Hoje a mineira abriu a negociar em queda e desvaloriza 1,24% para 1677 pence, embora tenha registado uma diminuição das perdas no mercado com os rumores do interesse da Chinalco.
A Xstrata encerrou a sessão de ontem a perder mais de 6% e hoje segue a subir 0,05% para 635,4 pence.